Segunda-feira, 9 de julho de 2007 - 18h10
POLÍTICA & MURUPI
FRASE DO DIA
"Ele não dura nem um mês". Previsão do senador Roriz, que renunciou, sobre o seu suplente, Gim Argello, mais sujo que calcinha de hippie
Pauta política de 01 a 10
01-Pagando caro pela qualidade ruim:
Diziam que era a tarifa de energia elétrica de Rondônia era a mais cara do Brasil. A Ceron dizia que não. Como as planilhas da Ceron parecem orelhas de freira, ninguém podia e nem contestava. Agora saiu a pesquisa feita pelo portal da Globo e... bingo! A chiadeira tem sentido. Estamos em 6º lugar entre as mais caras do país e só para jogar mais lenha na fogueira, temos uma qualidade discutível. Interrupções sem prévio aviso, ICMS de 35%, olhão em lugar dos medidores residenciais e a velha desculpa do roubo de energia. Meu nível de satisfação com a Ceron é 4 numa escala de 0 a 10. Quatro é zero mascarado. Ta ruim. Vamos pro pau todo dia.
02-A praga do trote no “192” :
Volto ao assunto. Dois serviços essenciais existem para salvar vidas e patrimônio. Bombeiros e Samur. Todos os dias, minutos preciosos são perdidos por esses dois serviços, para investigar se o chamado é um trote. Se fosse apenas brincadeira de criança, seria fácil de resolver, mas adultos irresponsáveis e mal educados são os grandes passadores de trotes. Vai mais uma vez o aviso. O tempo perdido numa emergência pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma pessoa que pode ser seu filho, seu pai, sua mãe. Pense nisso e deixe de ser babaca.
03-Repartindo a miséria:
Enquanto em Rondônia a ALE sinaliza para a criação de novos municípios, sem qualquer base legal, o presidente da Frente Parlamentar Municipalista, deputado Vítor Penido afirma que a criação de novos municípios no Brasil provocaria a maior divisão dos já parcos recursos entre mais entidades federadas, tornando impossível a criação de outras cidades no país. Vítor segue caminho oposto à nossa ALE, pregando que deveria ocorrer justamente o contrário: a redução do número de cidades para 3 a 4 mil. Nos pequenos municípios, a verba é quase toda utilizada para o pagamento de salários de servidores, prefeitos, secretários, vereadores e a curriola. E por aqui os políticos prometendo a emancipação de todo mundo. Deve ser para judiar do povo.
04-Contra a parede:
Um grupo suprapartidário de parlamentares resolveu apagar o incêndio com pólvora e gasolina. No olho do furacão está Renan Calheiros, literalmente grudado nos cornos de um touro para manter-se no cargo, vê chegar a hora de ser mais uma vez humilhado, caso resolva presidir a sessão do Congresso que vai tratar da LDO. Pior: o grupo dos revoltados encontra eco nas hostes governistas e mete a boca no trombone. Renan estuda não convocar a sessão e fugir pela tangente. Se resolver encarar a briga porem, corre o risco de ouvir o barulho assustador do estouro da sua boiada. Touro duro e o tempo corre como se fossem 8 segundos Segura peão!
05-Pagou, mas não leva:
O recém indicado para a presidência do Dnit, o paraíso das empreiteiras, Luiz Antonio Pagot, deverá ser sabatinado pelo Senado, esta semana. Pagot é cria de Blairo Maggi, governador do Mato Grosso e afilhado político de Jayme Campos, senador e amigo do Maggi. Até aqui, morreu Neves. Ocorre que a “imprensa facista” do Renan, descobriu que o Pagot está mais sujo que pau de poleiro e enrolado em fraudes em licitações no seu estado. Pelo andar da carruagem e com os problemas do Congresso, quem pagou o ingresso pode não ver o Pagot no cargo.
06-Levantando o tapete das ONGs:
Em 2002, o Brasil tinha 22 mil ONGs Em 2006 260 mil e apenas 4,5 mil registradas no Ministério da Justiça e fiscalizadas por 12 servidores. Nem precisa ser vaqueiro para ver que a porteira está aberta. Pois é. O governo repassou R$ 3 bilhões a ONGs e Oscips em 2006, valor que corresponde a 0,84% do PIB brasileiro. Sem fiscalização e com dinheiro da largura da boca, técnicos do Executivo, do TCU e da CGU resolveram dar uma olhada e...bingo! R$ 1,5 bilhão, ou seja, a metade da grana foi desviada. O tempo fechou, pois parte das ONGs é de gente do próprio governo e pior: Uma CPI sobre o tema está engatilhada. Fedeu cabureto.
07-Inocente, pero no mucho:
Se o governo federal considera Silas Rondeau inocente e cogita, devolver-lhe o cargo, é melhor ler antes o relatório da PF que mantém a acusação, mesmo com o relatório de Ricardo Molina que sustenta que o envelope da propina era papel em branco ou vazio e que a PF diz serem os R$ 100 mil de propina. E para complicar a PF diz ter novos indícios da sua ligação com Zuleido Veras. Além disso, os depoimentos prestados pelos envolvidos à ministra Eliana Calmon, do STJ. Apesar das maquinações do PMDB e do Ministro Tarso Genro para que Silas volte ao governo, sua indicação é um fio desencapado e dando choque elétrico.
08-O sorriso da zelite no país dos banguelas:
Titular ou suplente, oito anos ou oito dias, não importa. Quem foi empossado senador mesmo por um dia tem motivos para sorrir. Regimentalmente será tratado por senador para o resto da vida e nunca mais vai se preocupar com médico e dentista para si e para a família. Maurício Leite foi um apagado senador pela Paraíba em 1980. 27 anos depois foi ao dentista e o senado pagou a conta: R$ 31,9. Na sua terra é comum o povo extrair todos os dentes e comprar uma dentadura na feira, fazendo test-drive. Põe na boca. Não está boa, testa outra, até acertar.
09-Bagunça organizada:
O Cristo Redentor, a nova sétima maravilha do mundo global, vai servir de palco para protesto dos servidores do Ibama que prometem colocar uma bandeira no peito da estátua. Se a moda pega, o CV, PCC, Grenpeace, e não duvidem o Renan e outros menos votados devem seguir igual caminho. Poderiam criar um ONG que cobraria dinheiro dos protestantes, sem trocadilho. O MST pode entrar no negócio, mas vai continuar fazendo invasões. A esperta Abin já detectou um movimento para invasão do Senado. O mote seria “O Senado apodreceu”. A Abin ficou ligeira depois da invasão de Tucurui e assustada com o nível de detalhes das invasões do MST.
10-Tá na Veja, ou seja, cerveja:
Cumprindo o que prometeu, a “imprensa fascista” ajustou a mira e a Veja, traz um novo rolo de Renan Calheiros e “famiglia”. Dessa vez, nada de boi, jornalista, pulada de cerca ou lobista. A famíglia Calheiros vendeu sua fábrica de tubaína por R$ 27 milhões para a Schincariol, embora não valesse mais do que R$ 10 milhões. Perde-se de um lado e se ganha do outro. Para compensar o prejuízo, Renan impediu que dívida de R$ 100 milhões da Schincariol com o INSS fosse executada, e detonou a multa por sonegação de impostos na Receita Federal. Só para variar, está ficando monótono, o PSol entra com nova representação. O Zé de Nana que só bebe pinga, acha que entende de cerveja e diz: “o dinheiro foi para pagar a Ivete Sangalo”.
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol