Quinta-feira, 9 de agosto de 2007 - 14h40
POLÍTICA & MURUPI
FRASE DO DIA
"O problema não é se vai faltar energia, porque não vai. É o preço. Eu repito, não vai faltar. Nem agora, nem em 2009, nem em 2011" . Guido Mantega, dando uma de eletricista num assunto que está quase um curto-circuito o apagão de energia
Pauta política de 01 a 10
01-Operação Tabajara:
A Procuradoria Geral da República protocolou denúncia no STF contra o governador Cassol ,o senador Expedito Jr. e mais 11 pessoas, acusados de corrupção eleitoral. A denúncia sustenta que os acusados montaram um esquema de compra de votos nas eleições de 2006 e entre os beneficiários estavam Cassol e Expedito, que teriam pago R$ 100 "a quase mil eleitores". O fato já ocasionou a condenação de Expedito Jr. pelo TER-RO. Se confirmadas a denúncia, inquérito,compra e cassação, vão sobrar apenas os porquês: Porque comprar 1.000 votos que não alteraram o total de votos obtidos? Qual a razão? Quem montou a operação tabajara?
02-Dando um tempo:
O PPS divulgou ontem à tarde, uma nota em que afirma ter recebido pedido de afastamento, por tempo indeterminado do governador Ivo Cassol, denunciado ao STF pela procuradoria da República. Diz a nota: "Cassol explicou ter tomado essa iniciativa para evitar constrangimentos à legenda que o acolheu. O governador disse que vai se dedicar a provar sua inocência, caso o STF acate denúncia que o procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, apresentou contra ele". É como se diz no Nordeste: além da queda o coice. Com processo e sem partido.
03-Coisas da cabala:
O Procurador-Geral da República deve gostar de cabala. Antes foi o caso dos 40 mensaleiros, que nos remete à historinha do Ali-Babá. Agora o governador Cassol, Expedito Júnior e mais onze acusados de compra de votos, que nos remete à escalação de um time de futebol, esporte praticado pelo governador Ivo Cassol. Mas não são onze, são treze na verdade. Treze nos remete à quantidade de letras que formam o nome Roberto Freire, presidente do PPS, partido do governador Cassol. Será que o número 13 lembra mais alguma coisa? Vou pesquisar...
04-Apanhando e batendo:
O governador Ivo Cassol divulgou nota oficial sobre a denúncia, afirmando o seu desejo de que os órgãos competentes investiguem a fundo a acusação. O item 2 da nota diz: "Este é o preço que estou pagando por ir contra interesses escusos e por ter denunciado as mazelas políticas e judiciais deste estado. Coincidentemente no dia seguinte a mais uma denúncia que fiz, desta vez contra o Procurador da República que iniciou este processo, sou eu denunciado no Supremo Tribunal Federal." Com a nota, Cassol confirma o seu estilo: Toma o toco e dá o troco.
05-Glossário do Léo - Radiodifusão:
Para entender, é preciso separar partes do vocábulo e analisar cada uma. Rádio tanto pode ser o aparelho como a emissora. Difusão é propagação ou distribuição geral, mas não confundir com concessão. Fusão é mistura, junção de várias coisas para formar uma outra. Exemplo: Lira com Renan, é igual a JR. A sílaba "di" mesmo com "i" é preposição indicativa de qualquer coisa. Por exemplo: Rádio "di" Renan. Fácil, entendeu? Mas aí vem o regionalismo. Em Alagoas radiodifusão significa rolo, maracutaia, fraude. É que lá, fusão tem outro sentido: é a união de "laranjas" para esconder o nome dos figurões. Entendeu? Amanhã você vai ficar por dentro da palavra Ética. Glossário do Léo. Não só isso, mas é quase como se assim fosse.
06-Mensagem a Garcia:
O governo incluiu entre as medidas emergenciais para acabar com a crise aérea, que os aviões diminuam o número de poltronas. Ontem o ministro Jobim disse na CPI do Apagão, que essa mudança vai ser objeto de regulamentação pelo Conac- Conselho Nacional de Aviação Civil na próxima reunião dia 23 de agosto, antes do início das obras na pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Caberá à Anac obrigar as companhias a cumprir as determinações, pois é da sua competência homologar decisões do tipo. Jobim jogou a permissiva Anac no fogo. Ou faz ou diz por que não faz. Lembrei do seu discurso de posse: "ou faz ou vai embora". Dito e feito.
07-Certeza da impunidade:
O presidente do Senado, senador Renan Calheiros, assinou anteontem um decreto legislativo aprovando uma nova concessão de rádio para a empresa JR Comunicação, que, segundo a revista Veja desta semana, pertence ao próprio senador, por intermédio de laranjas. O decreto legislativo 158 foi assinado por Renan, na condição de presidente da Casa, e publicado ontem no Diário Oficial da União. Claro que a tal "imprensa fascista" descobriu e noticiou, pois vive a perseguir o coitadinho do Renan. Cara de pau diriam alguns. Certeza da impunidade, digo eu.
08-Confirmação da impunidade:
O STF determinou o arquivamento do inquérito da Polícia Civil de São Paulo para investigar Paulo Maluf, acusado de corrupção na obra de construção do túnel Ayrton Senna. Em decisão publicada anteontem no Diário Oficial, o ministro Eros Grau entendeu que qualquer pena que pudesse ser imposta a Maluf, que administrou a cidade entre 1993 e 1996, já está prescrita, ou seja, já se esgotou o prazo previsto em lei para responsabilizá-lo. A decisão do STF saiu depois de 11 anos. Justiça lerda, diriam alguns. Confirmação da impunidade, digo eu.
09-Como fazer amigos e influenciar pessoas:
A campanha para prefeito de Porto Velho já está nas ruas. A cidade pobre, cheia de problemas, vai contar com uma injeção de R$ 645 milhões do PAC, dinheiro suficiente para transformar a "boneca desengonçada", numa Barbie. Montado na cadeira de prefeito, o que já é um handcap, Roberto Sobrinho vai de novo contar com um aliado poderoso. O presidente Lula chamou para uma conversa os partidos da base aliada e. com gana, pretende montar o esquema que lhe deu o segundo mandato. O PRP convidou Demóstenes Torres, Romeu Tuma e Edison Lobão, todos do DEM, para trocarem de partido. O jogo de reforça e enfraquece tem um nome: aliciamento.
10-Efeito Orloff eu sou você amanhã:
O ex-senador Capeberibe do PSB, cassado por corrupção eleitoral, divulgou uma carta aberta a Renan Calheiros. Dura, sofrida, magoada, revela os bastidores do Senado e a forma como agiu o atual presidente do Congresso, investigado pelo Conselho de Ética. A carta, com certeza, colocará mais "mandiopã" na cabeça dos senadores. Ao final, depois de confessar a inveja que tem de Renan por estar sendo investigado, diz Caperibe: "Tivesse o Senado agido como determina o exercício do poder republicano, certamente não chegaríamos à situação caótica do presente". Uma queixa sobre o tratamento que lhe foi dispensado. Um peso e duas medidas.
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