Quinta-feira, 13 de setembro de 2007 - 14h49
POLÍTICA & MURUPI
FRASE DO DIA
"O resultado da votação de hoje é uma vitória da democracia" Renan Calheiros, o limpinho.
Pauta política de 01 a 10
01-Frustração:
Era como se a Argentina estivesse ganhando o jogo por 2 x 0 do Brasil. 40 minutos do segundo e qualquer brasileiro torcendo pelo improvável empate. 40 minutos, 40 mensaleiros, 40 votos e o Brasil perdeu. Renan provou que somos loucos, palhaços, mentirosos, enganadores, tudo o que lhe der na telha. Há poucos dias um idiota pregou o fechamento do Senado. Com tristeza, fico tentado a entrar na fila do idiota, pelo menos por hoje. Seria melhor perdermos todas para a Argentina. Perder para o Renan machucou. Deixou-nos a todos pequenos, insignificantes.
02-O PT tucanou:
Mercadante confirmou, a atuação do governo indica e analistas suspeitam que as outros cinco abstenções saíram do PT. O Mercadante se enrolou ao comentar o seu voto. "Eu não votei 'sim' porque a não me parece que esse parecer traga uma prova conclusiva de que a empreiteira pagou as despesas do senador. Eu não votei 'não' porque isso significaria arquivar essa denúncia, e eu acho que ela tinha que ser aprofundada para ser conclusiva. Eu me abstive porque considero que há três denúncias no Conselho de Ética que sequer foram apreciadas."
03-Sofisma presidencial:
"O Senado levantou o problema, fez o que tinha que fazer e chega o momento em que tinha que terminar", disse Lula. Três erros numa só frase: Quem levantou o problema foi a imprensa, o Senado não fez o que tinha que fazer por culpa do governo e do regimento anacrônico e nada terminou: Renan ainda será processado mais três vezes. "Eu acho que nós precisamos nos habituar a acatar o resultado das instituições a que nos submetemos", errou Lula de novo: Nós precisamos acatar e não produzir resultados nas instituições a que nos submetemos. Sofisma é uma mentira filosófica
04-Democracia relativa:
Por definição, democracia é o governo do povo, para o povo e exercido por representação pelo povo. Mas no Senado o que se viu não foi nada disso: lá é um feudo plutocrátrico exercido por compadrio. Ontem o Senado ficou menor. Do tamanho do Renan e seus compadres. Mas o povo não. O povo continua do tamanho que é, até porque o Senado não representa o povo e sim o Estado. As casas do povo são as Câmaras de Vereadores, Assembléias Legislativas e Câmara dos Deputados. O Senado, porém é necessário. Mas não esse que está aí. Esse não.
05-Renan e o "day after":
Creio que nada vai mudar. Os compadres governistas e oposicionistas irão compor, no sentido de acordar, ajojar, resolver pendências, barganhar, nada de republicano. Mas há um problema: os 35 votos são conhecidos não foram dados contra a permanência do Renan na presidência, como faz supor a explicação esfarrapada de Mercadante. Foram 35 votos contra seu mandato. O Senado rachou. Renan chantageou colegas, intimidou, ameaçou fazer revelações públicas de suas vidas privadas, usou o cargo, conseguiu 35 desafetos. É o dono do lamaçal. Até quando?
06-Glossário do Léo Sessão secreta:
Sessão secreta. Sessão é o tempo em que um grupo se reúne de forma oficial. Secreta: que não é do conhecimento público. Exemplo: Senadores reunidos para punir quem levou a propina e não rachou. O assunto só interessa a eles. A propina privada, democrática, deve ser dividida entre os eleitos. Mais que secreta, a sessão deve ser clandestina, para evitar a exposição desnecessária. O povo não precisa saber de tudo. Esquecer isso é abrir um precedente fatal. O corno, uma instituição nacional, por exemplo, deve continuar sendo o último a saber, para evitar a desagregação familiar. Glossário do Léo. Não é só isso, mas é quase como se assim fosse.
07-Eu acredito é na rapaziada:
Estudantes fizeram ontem na Jorge Teixeira um movimento colhendo assinaturas para impedir a posse de Chico Paraíba. O movimento nasce do meio estudantil e mesmo se tiver apoio de políticos ou partidos não diminui e até aumenta em importância, pois é a prova de que a política partidária recebe oxigênio novo. Cresce mais ainda em valor, quando se nota o que mais de 3 mil assinaturas foram conseguidas. Agora a tchurma indócil quer ir ao TC, entregar o manifesto e impedir a posse do Chico, bem no estilo "nós vamos invadir sua praia". O sonho não acabou.
08-Preparando a munição:
A convite do presidente do PSDB, Tasso Jereissati a oposição reúne-se hoje, para esboçar a estratégia que irá adotar depois da absolvição de Renan Calheiros, durante almoço, no Senado, aberta ao público. O objetivo explícito do encontro é deixar claro que: 1) a crise no Senado sobrevive. 2) a retomada da normalidade depende da saída de Renan Calheiros do cargo de presidente. Diz o Tasso: "A absolvição do senador impôs uma fatura ao Senado. E nós, que lutamos para afastá-lo, não vamos pagar a conta". Será que vai feder carbureto? Não creio.
09-Oxigênio para o gasoduto:
O deputado Jesualdo Pires entrou na briga. Em discurso no plenário da ALE, fez uma série de questionamentos, mostrou que estudou bem o assunto, está articulado com a Rongás e propôs uma audiência pública para discutir a importância do gasoduto para o Estado de Rondônia. E se você esperava que algum político se interessasse pelo assunto para entrar na luta, já temos pelo menos três: o Senador Raupp, o ex-deputado Miguel de Souza e agora o Jesualdo Pires. As usinas resolvem o problema do Brasil, não o de Rondônia. Vamos lá destemidos.
10-Para não esquecer do Renan:
A luta continua. Ontem o Brasil perdeu a batalha para o "Cristo alagoano" e seus compadres, mas ainda faltam três processos. O fato de ter sido absolvido no Senado, não significa que se livre de uma ação no STF e o Prucurdor Geral da República, Dr. Antonio, já está de olho. Pelos meus cálculos a sangria de Renan vai continuar e não apenas no Senado. Vem muito mais por aí. E quem lhe deu a transfusão vai também entrar na roda. Quem sobreviver verá. É só torcer, pressionar e acreditar.
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