Sexta-feira, 21 de setembro de 2007 - 12h04
POLÍTICA & MURUPI
Frase do Dia
Vencida a fase da Câmara, a emenda segue para o Senado. Ali, o taxímetro será zerado. E a corrida será cobrada em ritmo de bandeira dois. Jornalista Josias de Souza sobre o andamento da CPMF no Congresso.
Pauta Política de
01-Uma no cravo, outra na ferradura:
A justiça concedeu a liminar a uma ação civil pública e suspendeu a nomeação e posse de Chico Paraíba no cargo de conselheiro do Tribunal de Contas. À juíza Inês Moreira da Costa, foi corajosa e ousada ao abordar a questão da moralidade. Bom seria se todos os juízes agissem vendo a justiça e não só o direito. Mas, com todo respeito, há uma frase que é o caminho das pedras para os advogados: Embora o Sr Francisco Carvalho da Silva não tenha nenhuma ação penal transitada em julgado, nem ação civil por improbidade administrativa... A partir daí, depende do colegiado.
02-Cheque em branco:
Na 3ª Conferência das Cidades, faltou povo e políticos. Presentes só os de sempre. Os temas relevantes acabaram circunscritos a uns poucos e, não se diga que não houve divulgação. Já vimos o fato acontecer em audiências públicas para tratar de diversos assuntos, como o Plano Diretor da Cidade, conselhos municipais diversos, ou seja, uma falta de interesse geral. A não participação popular é como passar um atestado de desinteresse e entregar um cheque em branco a ser descontado com qualquer valor. Pena. Depois é chorar sobre o leite derramado.
03-Uma pitada de bom senso:
De tudo o que li e ouvi sobre a tragicomédia envolvendo o deputado Alex Testoni, registro a análise feita pelo jornalista Rondineli Gonzalez. Não apenas o texto bem feito como sempre, mas o bom senso na abordagem e que se inicia no título do artigo. Nada de novo aconteceu e nada de novo vai acontecer. Tudo se sabia e nada se falava e continuará sendo assim. Afinal, nessas horas fala mais o espírito de corpo. Como ensina Camões, cesse tudo o que a Musa antiga canta, que outro valor mais alto se alevanta. Gonzalez www.orondoniense.com.br
04-Fratura exposta:
Surpreendido pela obstrução que parou o plenário do Senado por duas sessões deliberativas, presididas por um Renan recém-absolvido, o Planalto autorizou seu líder no Senado, Romero Jucá, do PMDB, a abrir negociações com o PSDB e o DEM. Numa situação de paralisação, o entendimento seria conduzido por Renan que mantinha relações amistosas com a oposição. Agora, porém, tucanos e demos se recusam a sentar à mesa com o presidente do Senado, cujo afastamento pedem ostensivamente. Arthur Virgílio e José Agripino toparam conversar.
05-Pavio curto:
Artur Virgílio falava sobre a proposta de afastar membros da Mesa Diretora, de Comissões e do Conselho de Ética, quando estivessem respondendo a processo no Senado. De repente foi atravessado por Renan: Por que não os líderes?, questionou. Virgílio foi na jugular: Acato a sugestão de V. Excia. Vamos fazer uma emenda incluindo no projeto os líderes. De concreto, tem-se que, com Renan no comando, o Senado submete o governo a riscos maiores do que o Planalto desejaria. E o governo, aparentemente, começa a acordar para o problema.
06-Tudo o que é ruim, pode piorar:
O ministro Ricardo Lewandowski remeteu ontem ao procurador-geral da Republica Antonio Fernando de Souza a papelada do inquérito aberto contra Renan Calheiros. Investiga-se, por ora, a denúncia de que o presidente do Senado valeu-se de verbas alheias para pagar a pensão da filha que teve com a jornalista Mônica Veloso. O inquérito foi aberto a pedido do MP e a documentação enviada é fruto da coleta feita nas primeiras diligências. No calhamaço, papéis do Conselho de Ética, da Receita e da PF. A Procuradoria pode: arquivar o caso, oferecer denúncia ou pedir novas diligências. Para lembrar, o Dr. Antonio não deixa barato.
07-Gastando por conta da CPMF:
Fora a distribuição de cargos e a promessa de rolar a dívida dos ruralistas, estimada em R$ 70 bilhões, a votação da CPMF já custou ao erário quase R$ 85 milhões. Os governistas encostaram a faca no pescoço do governo e em troca da fidelidade, exigiram a liberação de verbas de emendas feitas ao Orçamento da União. De segunda e quarta, o Planalto mandou pagar mais de R$ 47 milhões em emendas parlamentares da base aliada. Nada de novo. O troca-troca continua o mesmo e a voracidade idem. Verbos e verbas andam juntos em Brasília
08-Falando em CPMF...:
No momento em que a Câmara se encaminha para votar, em segundo turno, a renovação da CPMF até
09-A voz do sargentão:
Hugo Chávez atacou de novo o Congresso brasileiro, e dessa vez no Brasil. "Estou seguro de que é a mão do império, a mão norte-americana", disse ele, ao desembarcar em Manaus para encontro com Lula. Chávez afirmou que não vai se "arrastar" e pretende esperar "até um limite digno" por uma definição dos parlamentares brasileiros. Lula, que chegou depois dele ao hotel em que se reuniram, preferiu entrar pela porta dos fundos e não falou com jornalistas. O ataque de Chávez foi o segundo ao Congresso brasileiro em três meses. Em junho, ele disse que os parlamentares do Brasil "repetem como um papagaio". Vem pau por aí.
10-Oxigênio para o gás:
O leilão das usinas do Madeira, não vai mais acontecer no dia 30 de outubro. O governo empurrou para mais 15 dias. Foi o bastante para uma grita geral e mais uma vez, a primeira voz que se ouviu foi a do Senador Raupp. Com isso, o assunto gasoduto fica em banho-maria e aguardando que forças o retirem da gaveta. Mais uma vez, e farei isso todos os dias, lembro que a participação de todos é fundamental. As usinas resolvem o problema do Brasil. Não o de Rondônia. Vamos lá destemidos. Só depende da união de todos nós.
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