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Montezuma Cruz

Marcha para Jesus agora é Patrimônio Imaterial de Rondônia


O evento que mobiliza milhares de pessoas em Rondônia e milhões nos Estados Unidos, agora é reconhecido oficialmente  - Gente de Opinião
O evento que mobiliza milhares de pessoas em Rondônia e milhões nos Estados Unidos, agora é reconhecido oficialmente
A Marcha para Jesus, evento que reúne milhões de pessoas no mundo e, pelo menos, 103 mil pessoas em Porto Velho, é agora Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado de Rondônia. O evento, que não se realiza desde 2020, em consequência da pandemia mundial da Covid-19, foi reconhecido pela Lei nº 4.966, sancionada pelo governador Marcos Rocha, em 7 de abril.

Ao comentar hoje (14) a aprovação da Lei, de autoria do deputado estadual Alex Silva, o Pastor Rubens Gesson, um dos seus organizadores, lembrou que desde 1998 Rondônia promove a Marcha, da qual já participaram aproximadamente 90% das denominações religiosas evangélicas. O evento coincide com o feriado nacional de Corpus Christi.

A Marcha reuniu 103 mil pessoas em 2018, conforme estimativa da Polícia Militar. A primeira, 23 anos atrás, teve apenas cinco mil participantes. Há um revezamento de locais para a concentração do público: nas praças Madeira-Mamoré e Caixas-d'Água, Ginásio Esportivo Cláudio Coutinho, Avenida Imigrantes e Espaço Alternativo. 

"Neste momento em que o Governo do Estado reconhece essa manifestação de fé, tornando-o Patrimônio Imaterial, lembro-me com alegria dos primeiros esforços  de diversas pessoas amigas e parceiras, entre as quais o deputado Alex Silva e o vereador Edésio Fernandes (falecido em consequência de comorbidades e da Covid-19 em 5 de junho de 2020), que tudo fizeram para êxito da Marcha", disse o Pastor Gesson.

O governador Marcos Rocha (c) já participou de duas marchas em Porto Velho

A Marcha é reconhecida no Brasil desde setembro de 2009, pela Lei Federal nº 12.025 foi sancionada pelo ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

A Pastora Edna Venturelli, da Convenção Batista Nacional em Porto Velho acredita que o reconhecimento da Marcha veio também pelo fato de o movimento ser internacional. "Ela congrega pessoas, por isso é importante que o Estado de Rondônia, a exemplo de outros estados, considere esse Patrimônio Imaterial, que de fato ela é", assinalou.

"A Marcha agrega milhões de pessoas de denominações diversas que têm, em comum, o levantar a bandeira pela justiça social, pela paz social, por orar pelas autoridades constituídas desta Nação, pela família, e por declarar uma transformação social por meio do Evangelho de Jesus Cristo, e esse Evangelho prega a paz e o amor ao próximo", acrescentou a Pastora Edna.

REINO UNIDO FEZ A PRIMEIRA 

A primeira Marcha para Jesus — denominada "March For Jesus", aconteceu em 1987 em Londres, no Reino Unido, registra a Wikipedia. "Foi criada pelo pastor Roger Forster, da Ichthus Christian Fellowship, pelo cantor e compositor Graham Kendrick, por Gerald Coates, do movimento Pioneer e Lynn Green, do Youth with a Mission"

Inicialmente, os organizadores estimavam a presença de 5 mil pessoas, porém, se surpreenderam quando a ela compareceram 15 mil. "Em 1990, a Marcha já havia se espalhado por 49 cidades em todo o Reino Unido e também em Belfast (capital da Irlanda do Norte), onde seis mil católicos e protestantes se reuniram. "Aproximadamente, duzentos mil religiosos participaram do evento. A Marcha rapidamente se expandiu para os demais continentes", informa a Wikipedia.

"Em 1993, a Marcha chegou ao Brasil, por meio do Apóstolo Estevam Hernandes, um dos fundadores da Igreja Renascer em Cristo. Naquele ano, ela aconteceu em mais de cem cidades em várias regiões do País".

"Seis anos depois, cerca de dez milhões de pessoas de aproximadamente 200 países marcharam para celebrar o nome de Jesus Cristo. Pessoas de diversas religiões, idades e etnias saíram às ruas de países como Inglaterra, França, Alemanha, Itália, Irlanda do Norte, Egito, Israel, EUA, Canadá, Rússia, Cuba, Finlândia, Japão, Moçambique, África do Sul, Brasil, Argentina, Bolívia, Peru e Chile. Em 2013, o evento foi realizado pela primeira vez na Terra Santa, Israel".

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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