Segunda-feira, 9 de março de 2020 - 12h21
Mesmo com ocasionais movimentos pró-salários, presença de
presos de alta periculosidade em cumprimento de pena em presídios federais, a
Secretaria Estadual de Justiça poderá consolidar obras que tornam mais humano o
Sistema Penitenciário Estadual.
Relatório de prestação de
contas de 2019 da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) de Rondônia propõe “um
ambiente que também seja melhor para os seus funcionários, no qual as relações
possam ser pautadas em laços profissionais de parceria e não em dinâmicas
divergentes e de embate”.
O Projeto de Modernização
da Gestão Penal (BRA/17/023 executado pela Sejus atende a essa exigência*.
Novas melhorias ocorrerão,
se houver apoio de organizações e lideranças comunitárias, ressalva o documento.
Este é o cenário recebido
pelo novo secretário de Justiça, especialista em direito público Marcus Castelo
Branco Alves Semeraro Rito, de sua antecessora, Etelvina Rocha. Marcus Castelo
Branco tomou posse no cargo no dia três de março.
Boas práticas serão
acompanhadas por missões técnicas com aporte internacional do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da Organização das Nações
Unidas (ONU).
O novo secretário é graduado
em Direito pelo Centro Euro – Americano, pesquisador e especialista em direito
público. Entre 2004 e 2018 atuou em áreas de gestão do Departamento
Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça, onde foi coordenador geral.
QUALIFICAÇÃO DE GESTORES
O estado tem 2.437 agentes
penitenciários. Eles próprios e os demais servidores do Sistema poderão
possibilitar ao preso reconhecer sua condição de vulnerabilidade e lhe conceder
meios para sair dessa situação.
No modelo atualmente pretendido,
destacam-se gestão eficiente conhecimento dos projetos realizados. Estão
previstos melhor monitoramento eletrônico, estratégias de comunicação e gestão
da informação.
O relatório menciona a
necessidade de recursos adicionais para se cumprir os objetivos. Três
consultorias se destacam: uma delas, contratada em 2018, na área de gestão
eficiente e gestão de conhecimento; outra, do mesmo ano, que entre outros
aspectos tratou da formação e qualificação de gestores e servidores penais. E
outra, do Plano de Regionalização do Sistema Penitenciário do Estado, que trata
do controle interno.
Mesmo com mapeamento e
proposta de aperfeiçoamento da estrutura organizacional penitenciária, das
competências, dos fluxos e dos recursos de sustentação, a Sejus pretende
desenvolver metodologia de gestão “por competências”, visando alcançar melhores
resultados.
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* O Marco 6 de Assistência
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (United Nations Development Assistance
Framework (UNDAF) e o Programa de País do PNUD (CPD) para o período 2017-2021
têm como fundamentos: “Sociedade pacífica, justa e inclusiva promovida por meio
da participação social, transparência e governança democrática, respeitando a
laicidade do Estado e garantindo direitos humanos para todos”. E “Paz: sociedade
pacífica, justa e inclusiva”.
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Leia amanhã: decisões
acertadas equilibram e melhoram controle nas Unidades Prisionais.
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penitenciário
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