Sexta-feira, 6 de agosto de 2010 - 16h19
Lembro que anos passados, um barco de passageiros afundou no Rio Madeira, indo para Manaus e logo depois um grupo de ambientalistas da Alemanha, ligou para uma autoridade que cuida do controle de tráfego na região “exigindo” uma explicação.
A resposta da autoridade foi curta e grossa.
Mandou que eles cuidassem dos problemas deles que nós cuidaríamos dos nossos.
O que mais tem é gente de fora, que, sem conhecimento de causa, querem dar pitacos em tudo que se refere a Amazônia.
Concordo que nossas cidades na região Norte não são maravilhas.
O que temos de fazer é buscar nossos direitos e lutar para que nossa terra melhore.
Quando digo nossa terra, digo com propriedade, pois, nasci aqui. Então posso falar com conhecimento de causa.
A incompetência de nossos administradores é que atravanca nosso progresso.
Porto Velho, em especial, tem tudo para ser uma cidade organizada, limpa e segura.
Não vi, até agora, uma obra concluída que esteja sobre os auspícios do governo federal ou do governo municipal, pelo menos em Porto Velho.
É triste ver uma Avenida Caúla abandonada, sem acabamento.
Canais abertos para servirem de fossa pública.
Mais triste ainda – sem contar com o transtorno no trânsito – é ver os esqueletos dos viadutos, todos os dias, erguidos como troféu, celebrando a incompetência.
Não será uma ponte que irá destruir a Amazônia, visto que um jornal inglês (The Guardian) contesta a construção da ponte Manaus-Iranduba, que atravessa o rio Negro ligando a capital do Amazonas à selva e ao resto da região, o jornal afirma que novas “auto-estradas e oleodutos permitem acesso às vastas riquezas naturais do Brasil, mas ameaçam a maior floresta tropical do mundo”.
Aqui também quero, de antemão, defender a construção de qualquer ponte dentro de Rondônia.
O que está destruindo, na verdade, são os desmandos do governo central em desaparelhar o Exercito que vai até longínquos rincões do norte.
É a falta de equipamento e pessoal do Polícia Federal para controlar nossas fronteiras.
É a desorganização na Zona Franca de Manaus.
É o descaso com as Zonas de Livre Comércio, que foram criadas para incentivar municípios pequenos, como exemplo Guajará-Mirim.
É a desativação do programa Calha Norte, dentre outros.
Temos que trabalhar para desenvolver nossa terra primando pelos princípios éticos em relação a flora e a fauna sem contudo, abandonar o ser humano em projetos fracassados como a Rodovia Transamazônica.
Já estamos cansados de sermos apenas bodes expiatórios e vivermos na idade média para beneficiar o centro sul do Brasil e grande parte do resto do mundo.
Comparo a “preocupação’ do restante do mundo com a Amazônia a uma pessoa, que come rápido toda sua comida e depois fica tentando controlar os demais a sua volta para não comerem tudo pois terão que dividir com ele.
Fonte: Orlando Júnior - orlandopsjunior@hotmail.com
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