Sexta-feira, 9 de julho de 2010 - 10h59
Parece que a febre do folclore que acomete Rondônia está se expandindo.
Era uma satisfação ver os bois de Porto Velho na Arraial Flor do Maracujá ou em seus currais.
Satisfação também tive quando do arraial da Família Tabosa. Vi com prazer a apresentação da amostra do que seria, em 2010, a “guerra” dos bois que aqui se apresentam durante o período junino.
Ontem, dia 8 de julho, quando do jantar de recepção aos participantes do 138º CONFAZ, que está sendo realizado em Porto Velho, tive a grata surpresa em ver a apresentação do Boi Flor do Campo, do município de Guajará Mirim.
O vermelhinho, como é carinhosamente chamado, deu um verdadeiro espetáculo, como daria também qualquer um dos bois de Porto Velho.
Minha maior admiração, quando da apresentação do Flor do Campo foi mais pelo fato de ver que a cultura não tem limites geográficos. É com muita satisfação mesmo que vi um grupo de pessoas comprometidas com o folclore, como também tenho a o prazer de ver a luta do Professor Severino à frente da quadrilha folclórica Rádio Farol.
Vi na apresentação do Flor do Campo como vejo na apresentação dos bois de Porto Velho, como vejo na apresentação das quadrilhas folclóricas, a luta para não0 deixar a “peteca cair”.
Vi a mistura de jovens e adultos em uma brincadeira levada a sério.
Estive em Manaus, no mês de abril participando de um encontro de Educação Fiscal e nosso grupo foi abrilhantado com a apresentação do Boi Caprichoso. Foi um espetáculo ímpar.
Não posso comparar os bois de Rondônia com os bois de Parintins, pois seria leviano de minha parte.
Seria leviano apenas no item luxo, já que, nos demais, estamos ao mesmo nível.
Vi o comprometimento do cantador de toadas – foi belíssimo.
A sinhazinha estava maravilhosa.
A Cunhã Poranga estava simplesmente belíssima – como é praxe das meninas que incorporam tal papel.
O miolo do boi dançou com galhardia para dar mais corpo ao real papel do boi.
O Pajé, com sua indumentária extravagante era a real personalização do guerreiro da floresta.
Os índios e índias dançaram sem parar, com muita propriedade.
Muito bom. Muito bom mesmo.
Senti falta da Catirina e do Cazumbá, que em minha infância me assustavam bastante. Lembrei com saudade de minha infância, pois não tive a oportunidade de dançar em um boi.
A única vez que participei de uma apresentação não foi das melhores experiências que tive, pois na hora de cortar a língua do boi, fui pego para rebolo.
Fonte: Orlando Júnior
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