Quinta-feira, 20 de maio de 2010 - 11h46
Acredito que o causo que vou contar, ocorrido em nossa cidade de Porto Velho, muitos dos leitores nascidos aqui ou residentes a muito tempo, principalmente os moradores do bairro do Caiari, já ouviram falar.
Dizem que um dia, a Cristina Santana, filha do Seu Baiano e de Dona Rosilda, convidou uma amiga que morava no interior do estado para passar uns dias em Porto Velho e ficar hospedada em sua residência.
A jovem, querendo conhecer a capital, veio muito animada e como vinha à capital, trouxe suas melhores roupas e para melhorar seu look, também colocou em sua bagagem um par de botas cano alto, lindona, como diria a turma.
Chegando à casa da Tinha, como é conhecida entre os amigos a Cristina, a jovem amiga, para não sujar o chão, tirou as botas na porta e deixou-as do lado de fora da casa, na varanda.
Em poucos minutos, toda a família Santana já sabia que na casa da Tinha estava hospedada uma moça muito bonita vindo do interior.
De pronto aparece o Duca, que não era parente mas era amigo muito intimo da família.
Então aparece na casa o Biza, também conhecido como Bodó e seu amigo Duca, em face da ingenuidade do Biza, ao vê-lo chegar de pronto lhe oferece um par de botas que “havia comprado e não tinha gostado”
O Biza, do alto de sua ingenuidade, vê a bota, nota que é do tamanho de seu é e gosta dela. Ao perguntar o preço, Duca diz que custa mais ou menos uns 20 cruzeiros e o Biza diz que pode pagar em até quatro vezes, pois o valor era alto demais para o momento. O que foi de pronto aceito pelo Duca.
Lá pelas 8 da noite, a Tinha convida sua amiga para irem tomar umas cervejas e comer uma pizza na Roda Vida, que funcionava na esquina da Sete de Setembro com a Rogério Weber, na galeria do Ferroviário.
A jovem procura sua bota e não encontra – e não iria encontrar nunca, pois o Biza já tinha “comprado” e levado o produto.
Achando que alguém tinha guardado a bota, a amiga, para não perder tempo, calça um par de tênis e lá vão as duas, descendo a ladeira da Presidente Dutra, para a noitada.
O Biza, que tinha ido tomar banho em nossa piscina particular. Na verdade, nossa piscina era a caixa d’água que tinha na garagem do governo, onde hoje é a praça das três caixas d’água que no final do dia a meninada ia tomar banho lá.
Pois bem, o Biza pergunta pela amiga da Tinha e Dona Rosilda informa que todos tinham ido para a pizzaria.
Para fazer bonito, o Biza põe sua melhor roupa, seu par de botas, passa uma Seiva de Alfazema e se manda pra Roda Vida.
Chegando lá, senta junto com a turma, cruza os pés todo charmoso e fica batendo ao lado da bota, para impressionar a amiga de sua irmã.
Quando a Tinha vê aquela marmota quase cai da cadeira e não tem onde por a cara.
Discretamente – se é que a Tinha tem como ser discreta numa hora dessas – chama o Biza com um “psiu”.
O lindão, achando que sua irmã apenas o quer afastar da amiga, simplesmente diz:
_ Qual é mana? Quer mesmo atrapalhar minha paquera?
Como resultado da confusão, a Cristina, morta de vergonha, pede desculpa para a amiga que apenas se diverte com o ocorrido.
Biza descobre que foi enganado pelo amigo Duca e devolve o par de botas.
Duca fica proibido de entrar na casa do Seu Baiano, mas em sinal de protesto, não devolve o dinheiro recebido do Biza como parte do pagamento do famigerado par de botas.
Fonte: Orlando Júnior
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