Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

Crianças travessas



Lembro quando pequeno que se fizesse travessura ou molecagem a punição era garantida.

Sou da época da palmatória e mais, apanhei muito de cipó titica – que era utilizado para fazermos vassoura. Era aprontar uma e a surra estava garantida.

Fui crescendo e apanhando de vez em quando, pois sempre aprontava alguma e Dona Maturina não perdoava.

Tive meus filhos, já com a palmatória aposentada e sem cipó titica, pois já não fabricávamos mais vassoura. Em uma casa o que não falta é um chinelo. E foi com algumas chineladas que criei meus filhos – ou monte por sinal.

Hoje vejo meus filhos cuidando dos seus filhos com o uso da psicologia, claro que com alguns puxões de orelhas, só que raramente.

Cresci também lendo gibi – na época, chamávamos de revista em quadrinhos.

Sempre vi o Pato Donald cuidar bem de seus sobrinhos, o Huginho, o Zezinho e o Luizinho; li muitas vezes a Margarida cuidando e ensinando suas sobrinhas, a Lalá, a Lelé e a Lili.

Todos sempre obedecendo a seus tios.

Li e reli várias vezes o Pateta cuidando de seu sobrinho com bastante carinho e rigor.

Hoje o que mais vemos são entidades cuidando de jovens, quer sejam crianças ou adolescentes.

Tem Conselho Tutelar, tem Núcleo dos programas de liberdade assistida e prestação de serviços a comunidade, tem ONG, tem isso e aquilo para cuidar da meninada.

No Rio de Janeiro, salvo engano, ouvi falar que tem mais ONG para cuidar de crianças do que criança de rua.

Eu não sabia, até então, que cuidar de crianças também fazia parte da Justiça Eleitoral.

Ontem li uma matéria que me deixou intrigado de um fato ocorrido no Rio de Janeiro.

Tem uma dupla de crianças que sempre estão fazendo traquinagem.

O nome deles está sempre ligado a travessuras.

Uma tal de Rosinha e um tal de Garotinho.

Que dupla danadinha.

Vivem aprontando ao ponto do TRE – Tribunal Regional Eleitoral – cassar o mandato da Prefeita de Campos a Rosinha e deixa-la, juntamente com o Garotinho por três anos inelegíveis.

Isso que é cuidar de crianças, o resto é fantasia.

 Fonte: Orlando Júnior
 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoDomingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Os sorrisos bobos

Os sorrisos bobos

Você já se pegou, sorrindo sozinho, para o tempo?Ou... Já sentiu que estava olhando para o nada e, se alguém lhe olhasse, não saberia que seus pensam

Longos anos

Longos anos

Com o decorrer dos anos, passamos a admitir certos erros e aplaudir alguns acertos que nós nos brindamos de poder comete-los, sem muita culpa e pode

O príncipe dos príncipes

O príncipe dos príncipes

Nenhuma tempestade pode durar para sempre! Jamais choverá eternamente...E após a chuva, a tempestade, o tempo escuro, com certeza o sol surgirá e su

Começaria tudo outra vez

Começaria tudo outra vez

O bom de sonhar é poder voltar no tempo, adiantar o tempo, curtir o que foi vivido e esperar o que pode vir, sem ter que sair da própria zona de con

Gente de Opinião Domingo, 24 de novembro de 2024 | Porto Velho (RO)