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Gente de Opinião

Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

Cupido


  

Em uma das poucas horas que não tenho nada para fazer, passei a pensar sobre o amor. Que interessante, o amor. Duas pessoas sem saber quem é quem, cruzam-se na rua e “Frisssssssssssssssh” uma vê na outra sua cara metade.

Como é que pode ter acontecido tal coisa?

Já ouvi pessoas falarem que parecem que conhecem a outra de outras vidas... de outros tempos.

Em uma reflexão filosófica, por absoluta falta de ter o que fazer, assim pensei:

Em uma das crises econômicas da terra, a falta de emprego foi tão grande que ultrapassou os limites terrenos e chegou ao Céu.

Lá, pelo que falam – pois tem gente que detalha o Céu com uma precisão cirúrgica, sabendo de tudo o que ocorre lá – existe um Anjo da Guarda para cada pessoa, e dizem os estudiosos do Céu que eles tem até nome. O meu é chamado de Haaiah

Então, voltando ao que interessa, cada Anjo da Guarda era encarregado de cuidar de uma pessoa. Pois bem, com a crise no emprego muitos Anjos da Guarda foram demitidos e estão, como aqui na terra, na fila do desemprego, recebendo apenas auxilio desemprego.

Os que sobraram, ou seja, ainda estão trabalhando, como aqui na terra também passaram a acumular função e serviço dos que foram demitidos.

Daí ocorre que um Anjo da Guarda está cuidando de duas pessoas, então, pelo meu raciocínio é que surgiu a figura do Cupido. Ele cuida de duas pessoas e quando elas se encontram, notam que possuem muitas coisas em comum.

Aí, vem um cara gaiato e para me tirar do sério e pergunta o motivo então da traição, dos “pés de pano”, do triângulo amoroso, da amiga que não sai da casa da outra, de olho no marido...

De pronto respondo:

É que a crise ta tão grande no Céu que tem Anjo da Guarda cuidando de três ou mais pessoas. 

Fonte: Orlando Júnior

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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