Terça-feira, 26 de fevereiro de 2013 - 05h16
Lembro bem de parte de uma música que dizia “depois do carnaval vou tomar juízo”.
Pois é, acabou o carnaval de 2013 – não que nossa turma tenha parado de tomar umas e outras.
Depois do carnaval já teve a ressaca do “concentra, mas não sai” e do “kagalho” e em ambas, o porre foi garantido.
Ainda temos que fazer o encontro do bloco “os linguarudos” do qual sou o atual presidente, mas aí é outra história – para não dizer outra estória.
Pois é, assumi a presidência do bloco “concentra, mas não sai” e do “bloco dos linguarudos” visto que entreguei a presidência do “kagalho” para o amigo Roberto do Clubinho ou Roberto capoeira, como alguns o conhece e quem sai da presidência do “kagalho” automaticamente assume o “bloco dos linguarudos”.
Parece incrível, mas um dos blocos tradicionais do circuito caiari que não fui para a avenida foi o bloco dos imigrantes, pois estava ocupado fazendo a feijoada do kagalho e o corpo, do alto de 54 anos, não tá com todo pique para passar o dia fazendo uma feijoada para trezentas pessoas e depois ir pular, claro que na pipoca em um bloco até quase o dia raiar.
No mês de janeiro tivemos o bloco da moleza, do qual fui um dos patrocinadores, por sinal, voluntário e já nos esbaldamos no Bar do Calça até quase meia noite.
No dia dois de fevereiro tivemos nossa consagração como fazedor de feijoada, quando servimos mais de trezentas pessoas com um pagode dos bons, muito samba e as marchinhas de carnaval dos tempos antigos, sendo sempre cutucado pelo Lester que toda vez que a banda mudava o ritmo ele mandava voltar para as marchinhas.
Bom também foi o bloco concentra, mas não sai, no bar do Pernambuco onde, pela primeira vez, não faltou cerveja e sobrou também bastante rabugice dele – como sempre.
Até banho de chuva aproveitei, já que todo ano chove, fui preparado para aquela molhada que tirava todo o álcool do corpo. Não somente eu tinha também o Qualhada, o João Pedro, Valdir, o Biza e mais alguns bebuns que aproveitaram a chuva para dar uma melhoradinha.
Na terça feira foi o ápice do carnaval quando colocamos o kagalho na avenida, claro que antes teve a eleição do novo presidente sendo o mesmo ovacionado sem antes receber a tradicional “apalpação” da turma – que, diga-se de passagem, está saturada e teremos que pensar em outra forma de receber o novo presidente do bloco.
Tivemos o primeiro carnaval sob a égide da nova lei seca, onde beber e dirigir ficou proibido e a moda agora é seguir o conselho da Angélica: _vou de taxi ou como meu amigo Geraldo fala, é melhor contratar um motorista pois, com certeza, o salário do cara será bem menor do que o valor da multa por dirigir embriagado.
Encontramos velhos amigos nos diversos blocos que participamos como pode ser constatado nas fotos que estão anexas ao presente artigo e encontramos também os velhos problemas que todos os anos encontramos que nada mais é do que aqueles que apenas querem reclamar e torcer para dar tudo errado.
Aqueles que torcem sempre pela onça e que nada contribuem e querem tudo bem bonitinho, como se caldo, camisa, cerveja, trigo, corda gente de apoio surgissem por toque de mágica.
Aqueles que nada gastam e tudo querem.
Pois é, depois do carnaval vou tomar juízo.
Espero tomar de forma bem leve para não fazer efeito logo e ano que vem, cometer as mesmas bobagens com o mesmo prazer e também com os mesmos amigos.
E os revoltados... que continuem revoltados já que nosso carnaval é feito de suor e cerveja, claro que comendo uns torresminhos, pois ninguém é de ferro.
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