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Gente de Opinião

Orlando Cavalcante Pereira da Silva Junior

Filosofando FBAP


Tem horas que acordo pela madrugada e, por ter perdido o sono, resolvo relembrar o que fiz no dia anterior e também, fico pensando do que vou fazer no dia seguinte.

Também, como fiz pouco no dia anterior e pouco farei no dia seguinte, resolvo pensar nas notícias que ouvi nos noticiários antes de dormir e hoje, resolvi comentar sobre alguns assuntos.

Vi e ouvi que o Senador Demóstenes Torres foi flagrado em escutas telefônicas – sempre com a autorização da justiça – acertando com um banqueiro do jogo do bicho.

Muito interessante.

Todo mundo ta batendo de pau nele. Como é que um Senador da República, o paladino da moral e da justiça, pode se associar a um contraventor?
Fico a imaginar – inclusive já comentei em outro artigo sobre o tema – sobre os jogos de azar que são ilegais.

Sempre dizem que são ilegais porque viciam.

O mais interessante é que todos os jogos bancados pelo Poder Público, via Caixa Econômica Federal, também são jogos de azar, agora, por ser “chapa branca” não viciam?

Se não estou enganado, tem um jogo – dos ditos legais – que também se aposta em bichinhos.

Outro assunto que vejo e ouço todos os dias nos noticiários é sobre morte no trânsito.

Todo dia pessoas morrem por causa do trânsito louco que é o do Brasil, com estradas esburacadas, em péssimas condições de tráfego e com motoristas achando que estão em pistas de corrida.

Então voltando a minhas filosofias da madrugada, penso que é fácil resolver dois problemas que assolam o Brasil com uma facilidade imensa.

No primeiro caso, para evitar do jogo do bicho, caça níqueis, bingos e outros jogos ilegais corrompam políticos, governadores, juízes, delgados de polícia, o clero e todos os que possam ser de interesse dos banqueiros de jogos de azar, basta somente o Governo Federal legalizar todos, passando o controle para a Caixa Econômica Federal, como já assim o faz com os demais jogos de azar que são legais e assim, arrecadará uma importância considerável de tributos e ainda evitará que servidores públicos sejam corrompidos.

No segundo caso, para evitar que motoristas transformem as ruas e estradas em pistas de corrida, matando ou deixando muitas pessoas com deficiências físicas ou psíquicas, superlotando os hospitais e gastando fortunas em tratamentos médicos, basta criar leis que proíbam os fabricantes ou importadores ponham no mercado, veículos que corram mais do que o permitido por lei.

Imaginemos então que os caminhões somente possam ir para o mercado com velocidade máxima de noventa quilômetros por hora e os automóveis, com velocidade máxima de cento e dez por hora.

Apenas os veículos da polícia, dos bombeiros e ambulâncias poderiam ter velocidades superiores a da lei.

Imaginem a economia com hospitais, com equipamentos ortopédicos e também, não seria necessário o gasto com polícias rodoviárias nem pelotão de trânsito.

Se bem que, nós que moramos em Porto Velho, não seremos multados nunca por excesso de velocidade, pois pela quantidade de buracos que temos nas ruas está proporcional a quantidade de veículos, ou seja, muito veículo, incompetência em administrar o trânsito e buracos.

Combinação perfeita para um trânsito pacífico.

Em outras palavras teríamos dois problemas resolvidos com apenas canetadas: não haveria mais acidentes nem pessoas aliciadas por jogos ilegais.

Fonte: Orlando Júnior

(69)9981-3132
 

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