Quarta-feira, 5 de outubro de 2011 - 14h06
Todos os dias em Porto Velho vemos novas ruas surgindo e por questão de lógica, cada uma terá que ter um nome.
Tem nome para todos os gostos.
De Zé Mane até João Ninguém.
Vemos ruas, escolas, praças, órgãos públicos, becos, vielas, etc. todos com nomes que, muitas vezes, não sabemos quem são, de onde saíram ou quem os colocou.
Vemos praças com nomes de pessoas que jamais pisaram aqui em Rondônia e mais, até mesmo não tinham idéia de onde era aqui.
Tem postos de saúde, com nomes de pessoas que nenhum comprometimento tiveram com a saúde.
Escolas com nome de pessoas que pouco ou nada fizeram para a educação.
Estamos com o absurdo de uma confluência entre uma avenida e a BR 364, ter o mesmo nome.
Tem de tudo.
Menos o nome das pessoas que muito contribuíram ou foram importantes para o local onde são homenageados.
Temos o absurdo da Escola Castelo Branco, ser em homenagem ao Ex-presidente e como logomarca da escola ser um “castelinho” – putz!
O Ginásio Cláudio Coutinho – que pelo meu entender, nada contribuiu para o esporte local – poderia ter o nome de alguns dos atletas que por lá jogaram ou contribuíram com os esportes lá praticados, como por exemplo, o Professor Alcimar, árbitro internacional que muito contribuiu com os times e com as seleções de voleibol.
Estádio Aluízio Ferreira.
Será que nenhum atleta que tenha falecido e participado dos tempos de ouro de nosso futebol merece ser imortalizado com o nome de nosso único estádio de futebol?
Será que o mercado central, não merecia o nome de um dos grandes freqüentadores como, por exemplo, o Gainete?
Não sei, pois nunca vi nenhuma rua com o nome de Dona Cotinha.
Existe alguma escola com o nome das professoras Aurélia ou Maturina?
O quartel do 1º Batalhão da Polícia Militar, não poderia ter o nome do Capitão Ramiro ou do Tenente Neves Dantas, grandes pessoas da então Guarda Territorial?
A Garagem do governo de Rondônia poderia ter o nome do “Mucura”, Bismack ou do “Seu” Ireno.
Algum beco ou vila poderia ter o nome do Cirilo Arruda, Cabo Lira, Pirralho, dentre outros heróis que aqui viera desbravar.
Que tal a passarela em frente a FARO receber o nome do funcionário da empresa que morreu durante sua construção?
Cadê o nome do Pacato em pelo menos uma ala do antigo Hospital São José?
E o Beleza não poderia dar o nome a praça da Catedral do Sagrado Coração de Jesus?
Não podemos esquecer o nome de Dona Olga Piana como uma das pessoas mais justas na saúde de Rondônia.
Irmã Antônia, um anjo para os doentes que nunca foi lembrada por ninguém.
E o nome do “Seu” Serrate está em algum lugar?
Também algum órgão ou logradouro não poderiam ter o nome do Bancalari, Bolívar, Cabo Omar, Orlando Silva, Petrônio, Cataca, Azambuja, Mac Donald, Professora Eva, Dona Mocinha, “Seu” Tiago, Edgar Brasil, Dona Flora e outros que agora não lembro, mas, foram importantes demais para que Rondônia tenha a imponência e a pujança que tem hoje.
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