Terça-feira, 8 de janeiro de 2013 - 11h03
Hoje acordei pensando em você.
Consegui flagrar meu cérebro, a todo vapor, sentindo sua falta.
Vi meu coração sangrando e sentido saudades de ter você por perto.
Consegui flagrar uma discussão de partes do meu corpo, todos falando em você.
O coração reclama que sofre toda vez que o cérebro pensa em você e sente sua falta, não deixando que nossos bons momentos sejam lembrados.
O cérebro também reclama que os beijos dados em meu pescoço fazem com que minha pele fique tensa e que meus pelos, de forma riste mostrem que você passou por ali.
Já o pescoço põe a culpa nos ouvidos que por vezes, fingiram-se de mercadores e não ouviram quando você pedia para eu toma-la em meus braços e ficarmos juntos.
Claro que os ouvidos se defendem alegando que sempre estiveram de prontidão, pois quando você chama, eles determinam às pernas para ir ao seu encontro e que sempre ouviram quando sorrateiramente você sussurrava em meu ouvido “te amo”.
Minha boca, que ouvindo tudo, não ficou calada, se defende – embora até o momento não ter sido acusada de nada – de que, por noites chama teu nome e que usa os beijos como açoite.
Os olhos, sempre atentos, já marejados lembram que sempre estão prontos para ver e rever você, muitas vezes de forma sorrateira para não serem percebidos por quem não merece saber de nosso amor, embora sabemos que nossos olhares falam mais do que mil palavras.
E a barriga reclama do cérebro e do coração que quando lembro de você ou dá aquela saudade, ele recebe um balde de gelo e sofre com o “friozinho” característico de boas lembranças.
Boa parte do corpo reclama de minhas mãos, que não lhe pegaram e lhe tomaram quando tive oportunidade e a mão se defende dizendo que lhe pega com gosto e tara, e outras vezes com carinho e meiguice, enxugando suas lágrimas quando você chegava triste.
O maior medo de todos eles é que minhas pernas não acompanhem seus passos e não cheguem onde você está.
Todo o corpo brinca ao juntarem-se para lhe esperar e quando o encontro acontece quer seja no carro, na rede, no asfalto, no mato ou na cama em suma em terra, mar ou ar de forma simples, anatômica perfeita, de “conchinha” ou rolando e em um encaixe lascivo, de forma vigorosa até chegar ao gozo perfeito.
Posso até culpar todo o meu corpo por sentir falta de você, porém também é meu corpo que sente falta, lhe recebe de olhos atentos, com o ouvido pronto para ouvir “eu te amo”, o pescoço quente, as mãos geladas as pernas tremulas e os braços abertos para dar “aquele abraço”, digno de pessoas que se amam.
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