Quinta-feira, 31 de janeiro de 2013 - 12h06
Após alguns anos vividos, e por sinal, muito bem vividos, já constatei inúmeras desgraças em nosso país e pelo mundo afora.
O que noto, todas as vezes que uma desgraça ocorre, como a atual, acontecida no Rio Grande do Sul, mais precisamente na boate Kiss, em Santa Maria, deixou mais de 230 mortos na madrugada de domingo, dia 27 de janeiro de 2013 é que os meios de comunicação não estão preocupados em apenas noticiar o fato e sim, transformá-lo em âncora para todos os programas da emissora.
Parece que o drama das pessoas atingidas quer seja de forma direta ou indireta não tem importância alguma para os meios de comunicação desde que seja a emissora privilegiada com alguns pontos no IBOPE.
Existe um programa que vive de desgraça em especial, exibido no horário da tarde em canal de televisão que para mim, não merece nem ser citado seu nome e acredito eu que, se um dia faltar desgraça no mundo, a triste apresentadora e alguns “especialistas” não terão nada a dizer ao público que os assiste.
Tam programa, escolhe a desgraça do dia e, de forma patética, se arrasta por toda a tarde, tentando de forma hipócrita conseguir alguns pontinhos de audiência.
Acredito que o cúmulo do absurdo, já em outra emissora de televisão, um programa de amenidades e que inicialmente era de culinária usar seu espaço, pela manhã para explorar a desgraça alheia utilizando a fragilidade das pessoas que perderam alguns ou alguns entes queridos para se manter com a audiência “lá em cima”.
Sou vidrado por notícia e fico “sapeando” os canais de televisão em busca de novos assuntos, porém, o que vejo é uma repetição indiscriminada sobre a desgraça que está ocorrendo no momento e atualmente, é o incêndio na boate em Santa Maria, no rio Grande do Sul.
Não sou contra a divulgação da notícia, pois se não fosse assim, nós população, não saberíamos o que está ocorrendo nos mais distantes rincões do Brasil e do mundo. O que sou contra – se é que faz alguma diferença eu ser contra – é o uso cansativo e tosco das pessoas, das famílias e de toda a população de uma cidade que está transtornada com o ocorrido.
As famílias estão fragilizadas e a cada hora, aparece um repórter, parecendo um urubu procurando carniça e fica espezinhando com perguntas repetitivas e torturando psicologicamente quem não tem condições psicológicas alguma para remoer o drama sofrido.
Parece que as pessoas procuram uma desgraça pra poder sentir pena de alguém.
Parece que as pessoas sentem prazer em ver alguém chorando a perda de um parente ou amigo.
Parece que as pessoas se sentem bem em ver uma desgraça para poder chamar a vítima de coitado.
Está na hora de divulgar as notícias com responsabilidade, pondo de lado o egoísmo e o sensacionalismo de transformar uma desgraça em apenas ponto no IBOPE.
No fundo no fundo, todos somos assim, pois se assim não fosse eu não estaria escrevendo tal artigo.
Em verdade, somos todos iguais.
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