Quinta-feira, 4 de julho de 2013 - 10h43
Vendo as inúmeras manifestações que estão ocorrendo nos dias atuais por todo o Brasil, verifiquei que a população fala uma língua e o governo entende outra.
Assisto e noto que o clamor das ruas – excluindo-se os baderneiros, batedores de carteiras, bandidos e os infiltrados para apenas desestabilizar o movimento popular – está sendo pedido uma coisa e o estado brasileiro oferecendo outra.
Notei que estão pedindo de tudo agora, desde a redução do preço das passagens do transporte público até vacina na testa.
O preço da tarifa dos transportes públicos são favas contadas, pois ou baixaram ou foram congelados tendo sido um golpe no olho grande de quem detém a concessão.
A famigerada PEC 37 também não é mais motivo de discussão, visto que já são favas contadas.
Olho com preocupação na ideia de contratar médicos de outros países para trabalharem no Brasil, visto que nosso problema não é a falta de profissionais de saúde e sim não termos, nos grandes centros estrutura física para uma boa aplicação da medicina, agora, imaginem nos mais distantes rincões de nossa pátria mãe gentil.
Médicos, enfermeiros, auxiliares de saúde e outros profissionais ligados a medicina pouco poderão fazer se não houver a estrutura mínima para trabalharem e aqui estão incluídos os estrangeiros.
Vemos postos médicos, hospitais, pronto atendimento e outros mais, com estruturas mínimas até se fossem clínicas veterinárias, imaginem para atendimento ao ser humano.
Não há que se falar aqui, de falta de profissionais e sim de falta de estrutura mínima para atender a população que paga muitos tributos para sustentar a máquina pública e o famoso “bolsa família”.
Os hospitais não funcionam sem médicos, como também, os médicos não possuem condições de atender a população, sem hospitais (de qualidade) e a verdade também vale para a área da educação.
As escolas não funcionam sem professores (de qualidade) se também não houver qualidade nas escolas. E mais, ninguém – acredito eu – ser contra a entrada de médicos de outros países, desde que cumpram o que prevê a legislação pertinente, ou seja, o revalida.
Como dito anteriormente, vejo pedido de tudo, ou quase tudo, anda não vi nem um movimento nas ruas pedido a extradição imediata do ex-ativista político italiano Cesare Battisti foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro homicídios, no final dos anos de 1970. Battisti, que vive em São Paulo, diz ser inocente. Ao ser preso no Brasil, o governo federal negou o pedido de extradição do italiano e concedeu a ele o status de refugiado político.
A agora foi descoberto que os carimbos constantes dos seus passaportes, imitando os da imigração brasileira, se destinavam a, caso fosse necessário, dar aparência de legalidade junto às autoridades brasileiras, ou seja, são falsos e o caso segue para análise do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Agora, a razão de o meu artigo ser denominado de pífio é pelo fato de que o governo central haver encaminhado ao Congresso Nacional, proposta de o ministro da Justiça e o vice-presidente da República, Michel Temer, entregaram na manhã do dia 2 de julho, no Senado, mensagem da presidente Dilma Rousseff propondo a convocação de um plebiscito para a reforma política.
De acordo com Cardozo, a mensagem presidencial sugere que o plebiscito sobre a reforma política aborde ao menos cinco temas financiamento público ou privado de campanha, sistema eleitoral (voto proporcional ou distrital), manutenção ou não da suplência para senador, fim ou não do voto secreto em deliberações do Congresso e a manutenção ou não de coligações partidárias proporcionais.
Quer dizer que o povo quer urgência e o poder público central está empurrando com a barriga com medidas ou propostas até certo ponto, pífias.
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