Quinta-feira, 24 de junho de 2010 - 11h46
Embora muito atarefado, participando do FÓRUM ESTADUAL PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EDUCAÇÃO DE RONDÔNIA – PEE/RO, para o decêndio de 2011 a 2020, como representante da Secretaria de Estado de Finanças, resolvi aproveitar um tempinho de folga dentro da Câmara de Financiamento e Gestão, da qual sou presidente, para escrever sobre um tema muito interessante.
Ontem, após a divulgação de mais uma pesquisa de intenção de votos para o cargo de Presidente da República do Brasil nas eleições de 2010 e também sobre a aprovação do governo do atual presidente fiquei a pensar sobre o assunto.
Uma vez, quando lecionava Planejamento Estratégico para o 5º Período de Administração de Empresas na Faculdade UNIRON, questionei com um aluno que trabalhava – ou trabalha no IBGE, sobre o Censo brasileiro, pois nunca recebi em minha casa, e acredito que ninguém lá também recebeu um funcionário do órgão para que eu fosse contado como habitante de nosso país.
Ele informou que alguém em minha casa recebeu o funcionário e que alguém respondeu as perguntas necessárias para a contagem como habitante.
Interessante é que no meio século que já vivi, já ocorreram outros censos e acredito que por coincidência, todas as vezes que o servi dor do IBGE passou lá em casa eu deveria estar perambulando no mundo de meu Deus e alguém respondeu por mim.
Quero um dia ter o prazer e a satisfação de ser entrevistado por alguém do IBGE.
Quero um dia ser entrevistado sobre intenção de votos.
Mais uma vez fiquei a meditar sobre o assunto pesquisa.
Não importa o tipo de pesquisa, qualquer uma me serve.
Nunca, jamais na história do Brasil, eu Orlando Pereira da Silva Júnior, brasileiro, divorciado, pai de vários filhos, servidor público de Rondônia, professor Universitário, etc... etc... etc... fui sondado ou consultado sobre qualquer pesquisa, nem para saber se um produto ou serviço tem qualidade.
Já carrego nas costas 51 meses de setembro e, como diria meu tio Israel, “jamé” alguém me perguntou bulhufas.
Preocupado sobre minha existência, pergunto a amigos mais próximos e também me responderam que nunca foram consultados sobre intenção de votos ou sobre a aceitação ao governo Lula.
Que diabos está acontecendo?
Quem foi entrevistado?
Como um governo que não estrutura o país, não ajuda os Estados e abandona os Municípios, tem uma aceitação acima de 80%?
Concluo que tem alguma coisa errada.
Ou sou muito chato para ser entrevistado.
Posso ser também insignificante para ser contado como parte do povo brasileiro.
Ou, na pior hipótese, sou um SUJEITO OCULTO.
Fonte: Orlando Pereira Júnior
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