Sábado, 12 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Osmar Silva

42º ANIVERSÁRIO – Um olhar sobre Ariquemes


42º ANIVERSÁRIO – Um olhar sobre Ariquemes  - Gente de Opinião

Quando entrei no salão do segundo piso do Banco do Brasil na tarde de quinta-feira do dia 3 de outubro deste ano de 2019, foi como entrar na cápsula do tempo e retornar ao passado. Lá reencontrei personagens encravadas na história contemporânea de Ariquemes e de Rondônia. Meus velhos companheiros do tempo em que todos éramos iguais nos sonhos, na luta e a política ainda não havia nos contaminado nem nos divididos.

Lembrei que no dia 11, desse mês de outubro, quando Ariquemes completa 42 anos de emancipação. Um ato ocorrido em 1977.

Enquanto as pessoas destacadas para falar no 40º aniversário de inauguração da agência do Banco do Brasil em Ariquemes em 1979, eu lembrava do bando de macacos que corriam na floresta naquele local, antes do banco se instalar em terreno numa larga faixa de terra entre duas avenidas recém-abertas: a Tancredo Neves e a JK que dividiam a cidade entre o Setor 1 e 3 de um lado e 2 e 4 do outro. Todos vivendo o processo de ocupação e construção.

Os discursos prosseguiam em comemoração, também, do Encontro Nacional dos Ex-funcionários do Banco do Brasil que, nesse ano, decidiram realiza-lo em Ariquemes para festejar junto com o aniversário da agência. E enquanto os olhos e ouvidos físicos testemunhavam a factualidade, os órgãos da memória viam e ouviam outros cenários e outros sons de outros tempos.


 


Lerson e o jornalista Alexandre - Gente de Opinião
Lerson e o jornalista Alexandre

Tempos em que a melodia do som da moto-serras e dos martelos, nos animava e alegrava. Tempos em que vi o hoje empresário imobiliário Lérson Sápiras e dona Magda, se revezando no caixa do Mercado Corbélia, coadjuvados pelo casal de filhos, ainda crianças. Ele, mais que ela, comprando mercadorias e produtos daqui e de lá do Sul, talvez da cidade de Corbélia, no Paraná, de onde vieram para atender a avidez de migrantes, como eles, que chegavam às dezenas, todos os dias.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoSábado, 12 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Língua de Fogo – O desafio do Léo em reeducar o povo e manter a cidade limpa

Língua de Fogo – O desafio do Léo em reeducar o povo e manter a cidade limpa

É mais fácil erguer um prédio, abrir uma estrada, construir uma escola ou fazer uma ponte, do que mudar velhos e arraigados costumes, onde a boa edu

Língua de Fogo – Hora das facadas da maldade nas costas do povo

Língua de Fogo – Hora das facadas da maldade nas costas do povo

Sexta-feira gorda de Carnaval, último dia útil de fevereiro, 28.Oportunidade boa para os parlamentos municipais, estaduais e o Congresso Nacional, r

Língua de Fogo – Decano do STF não é luz, é sombra que desonra a Corte Suprema

Língua de Fogo – Decano do STF não é luz, é sombra que desonra a Corte Suprema

A luz cadente de Ulysses Guimarães continua a iluminar cabeças e corações de boa vontade no Brasil:“A voz do povo é a voz de Deus. Com Deus e com o

Língua de Fogo – STF: origem das piores notícias que atormentam o país

Língua de Fogo – STF: origem das piores notícias que atormentam o país

Eu lutei contra a Ditadura Militar de 1964. Quando fecharam o Calabouço, no Rio de Janeiro, um restaurante/escola, em frente ao Aeroporto Santos Dum

Gente de Opinião Sábado, 12 de abril de 2025 | Porto Velho (RO)