Segunda-feira, 25 de maio de 2015 - 21h38
Ao arrepio de tanta notícia ruim e números desanimadores vindos do governo federal e do Congresso Nacional, Rondônia vive um momento progressista e garante mais um ano de crescimento do PIB acima de 5%. As informações de suas potencialidades e os dados da sua diversificada matriz de riquezas estão chamando a atenção de muita gente importante dentro e fora do país.
Já não somos nós mesmos a sair por aí falando de nossas qualidades. Estudos sérios e independentes estão se encarregando de espalhar as boas novas. O IBGE, por exemplo, mostrou para o mundo que, enquanto o país encolhe, Rondônia mantém o segundo maior índice de desemprego e, consequentemente, a segunda maior empregabilidade do Brasil.
Esse dado sinaliza aos investidores de qualquer lugar que, neste extremo norte brasileiro, tem uma unidade federativa de somente três décadas de vida que, ao lado de estados tradicionais como Pará e o Amazonas, não para de crescer e tem espaço para quem queira investir. Um lugar onde o agronegócio exibe uma enorme vitalidade. Onde alguns produtos têm uma capacidade produtiva acima da melhor média de outras regiões do país.
Essa Rondônia, de localização geográfica e logística de transporte privilegiada, é o novo caminho para levar as produções do Centro-Oeste e do Norte do Brasil, para os portos do Pacífico no Perú ou no Chile, e daí para os países asiáticos ou de qualquer lugar do mundo, com rapidez e economia. E ainda desafoga os centros portuários do Sudeste.
O estado está entrando agora na fase da tecnologia no campo, se tornando mais produtivo, rico e inclusivo. E o mais importante: mantendo, integralmente preservado, os 53% de cobertura vegetal nativa que ainda detém.
A 4º edição do Rondônia Rural Show é um retrato dessa revolução por qual passa o estado. Em somente três edições saltou de 186 milhões para mais de 500 milhões de reais em negócios realizados. Agora, espera atingir, cerca de 700 milhões. Mas estão assegurados pelos bancos oficiais e privados, 1 bilhão de reais para investimentos. Não é à toa que o estado já ocupa o 9º lugar entre as vinte melhores amostras do Brasil.
Vale ressaltar que, diante do interesse que o Rondônia Rural Show despertou entre produtores, indústrias e empresas ligadas ao agronegócio de todo o Brasil, aguçou também a curiosidade de delegações de outros estados e países além de ministros e autoridades federais que estão vindos vê, com seus próprios olhos, o que está acontecendo nessa nova esquina do mundo, que tem a banda de rock Versailles entre as melhores e presos sendo ressocializados por meios alternativos. Tudo em mídia nacional espontânea.
Diante destas expectativas alvissareiras, o governador de Rondônia transferiu por decreto, a sede do governo do estado para Ji-Paraná, que nestes quatro dias, será a Capital de Rondônia. Até a Assembléia Legislativa fará uma sessão no espaço da feira. Confúcio Moura estará lá, em pessoa, colhendo os frutos de sua gestão, para desespero dos que lhe fazem oposição.
Também não é à toa que os chineses demonstrem interesse de investir 10 bilhões de dólares na construção da Ferrovia Transcontinental, ou Transoceânica como chamam alguns, ligando o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, cruzando seis estados do Brasil, passando por Rondônia e Acre. Um trajeto de 4.400 quilômetros. Eles têm 1 bilhão e meio de bocas para alimentar. Precisam de comida. E isso nós temos.
OsmarSilva – Jornalista – sr.osmarsilva@gmail.com
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