Quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018 - 05h04
Passou o Carnaval, que esse ano chegou mais cedo e mais cedo foi embora. Só teremos, em Porto Velho, uma micareta fora de época, lá na frente, para o desfile das escolas de samba. A hora agora é de trabalhar muito para pagar as contas e encher os cofres dos três níveis de governos, para cobrir rombos e roubos, e sobrar um mínimo para fazer o que tem que ser feito em favor de quem trabalha e produz riquezas.
Acabou a temporada das negociações nas sombras, das armadilhas armadas na noite, das traições arquitetadas atrás do biombo, das estratégias secretas para derrubar quem quer que se interponha no meio do caminho. Tudo fazendo uso do eleitor. Tudo sem o eleitor saber nem imaginar. O carnaval, como festa profana, é tempo propício às traquinagens e sacanagens mais sórdidas. O ambiente político, infelizmente, tem essa face oculta.
Findo o Carnaval, agora é hora do jogo aberto. De limpar gavetas, desapegar do cargo em busca de outro mais vantajoso. De preferência, que tenha a vantagem e a segurança do foro privilegiado. E a quase certeza da impunidade através da prescrição. Os Gilmar’s da vida estão por aí mesmo.
Chegou a hora de sorrir muito, abraçar mais ainda e deixar a mão com câimbra de tanto acenar e apertar mãos suadas, calosas, sujas do trabalhador. É hora de beijar criancinhas e ajudar grávidas e idosos a atravessar a rua. É hora de mostrar que pode resolver todos os problemas da pessoa, da comunidade, da cidade. Com economia e competência.
É. Tem que fazer tudo isso agora mesmo. E de um jeito que não cometa crime eleitoral. É um desafio. Mas não dá para deixar somente ara o período oficial da campanha, lá pelos meses de agosto e setembro. Se esperar até lá, tá morto. A campanha será, na verdade, somente 30 dias. E não pode gastar todo o dinheiro que guardou para investir num novo ou primeiro mandato. A lei estabeleceu limites de gastos.
Chegou a hora do jogo, a hora da caça. E o eleitor é o prêmio. Ganha quem mais eleitor juntar. O eleitor que se livre do laço. Que entre no jogo com independência e altivez. E um pouquinho de malandragem. Faz parte do jogo.
OsmarSilva é jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com– WhatsApp 69.99265.0362.
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