Sábado, 12 de março de 2011 - 12h08
Bom, acabou o carnaval. Agora o ano vai realmente começar. É hora de arregaçar as mangas, trabalhar, produzir e enfrentar os problemas. Mas a folia de Momo serviu para lembrar, insistentemente, que a Capital de Rondônia precisa, com urgência, de espaços apropriados de lazer. Com quase meio milhão de habitantes, não dá mais para virar as costas a esse direito do povo.
Nos últimos anos, quando se aproxima as grandes festas do calendário cultural da cidade, como o Carnaval, a Flor do Maracujá e os carnavais fora de época, por exemplo, as próprias autoridades públicas do estado se debatem diante do problema de onde realizar o evento. A Flor do Maracujá não tem mais lugar na esplanada das secretarias. Onde acontecerá esse ano? Pode perguntar a qualquer autoridade que não ouvirá uma resposta conclusiva.
E o Carnaval? Já passou pela Avenida Farquar, Jorge Teixeira e, últimamente, na Migrante. Mas chegou-se a anunciá-lo na Rio de Janeiro, já na Zona Leste da cidade. O próximo será aonde? E os fora de época com seus blocos pulando por três dias? Já passaram pela Jorge Teixeira, Carlos Gomes e parque de exposições agropecuárias. E os próximos, onde serão? Te asseguro, caro leitor, ninguém ainda tem a resposta.
A ausência de espaços apropriados para as grandes concentrações públicas é um desafio para os planejadores do estado e da cidade. Da mesma forma que falta um auditório ou um centro de convenções que abarque as demandas dos congressos, seminários e exposições. Assim como ainda nos falta um teatro, - que caminha para duas décadas em construção -, e um parque agropecuário condizente e compatível com a importância da cidade e do estado. O que aí está já se exauriu. Está obsoleto.
Esse é o momrnto para resolver estas dívidas com Porto Velho. A cidade conta, agora, com uma bancada de seis deputados estaduais, dois federais e um governador comprometido com seu povo. Isso constitui um ambiente favorável à resolução destas questões que não podem mais ser postergadas. Ou vamos condenar a população a encher a cara nos botecos por falta de opções saudáveis? Esse, com certeza, não é o destino que a boa gente de Porto Velho merece e constrói.
Fonte: Jornalista Osmar Silva/DRT 1035 - sr.osmarsilva@gmail.com
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