Quinta-feira, 10 de maio de 2018 - 11h05
No Brasil, conforme avança o calendário eleitoral as coisas vão tomando rumo e ganhando definições.
Ao desistir da pretensão de sentar na cadeira de Temer, o ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa, acaba de entrar na história política brasileira como dos mais robustos candidatos à presidência da República sem jamais haver dito que era. Só em fazer movimentos de sondagens, seu nome foi catapultado às alturas nas pesquisas eleitorais, ameaçando velhas raposas como Geraldo Alkmim do PSDB paulista e assustando o radical direitista Jair Bolsonaro(PSL) além da sonsa Marina Silva(Rede), ameaçados de comer poeira logo no primeiro turno. Agora, todos respiram aliviados e, hipocritamente, lamentam a retirada do possível predador.
Em Rondônia, há quem afirme que a deputada Mariana Carvalho(PSDB) é sim, candidatíssima a ser a primeira governadora do estado pelo voto popular, já que, pela força da caneta, tivemos a ilustre paraibana Janilene Melo. Significa, se confirmados os boatos, que para Expedito Junior(PSDB) só restará o Senado. Ou os negócios.
Se a premissa for verdadeira, vem de encontro à tese deste escrevinhador de que do grupo de jovens políticos de Rondônia, poderá, de fato, vir a terceira candidatura com tutano no osso.
Falo do deputado federal Marcos Rogério(DEM), de Ji-Paraná; deputado estadual Leo Moraes(Podemos), de Porto Velho; da advogada Jaqueline Cassol(PP), de Rolim de Moura, e a própria Mariana Carvalho, que é da Capital.
Se estas lideranças jovens e seus partidos se reunirem em torno do nome de um deles, teremos aí, uma terceira força política com capacidade de enfrentar, e até vencer, os nomes e grupos melhores colocados no universo político rondoniense no momento.
Claro que esta tese é uma especulação do exercício de ciência política. Que pode virar fato. Os sinais apontam nesta direção.
Mas no momento, a pré-candidatura mais robusta é a do deputado Maurão de Carvalho. Tem o maior partido, maior participação nas verbas políticas, maior tempo de televisão e a experiência de cinco mandatos parlamentares e dois como presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia. Não é pouco.
Do outro lado, se prenunciando como provável segunda postulação mais forte, vem o atual governador Daniel Pereira, que ainda não se declarou candidato. Mas que tanto ele quanto os que o cercam e os que agora desembarcam no poder, não escondem por seus atos e atitudes, que ele é sim, candidatíssimo à reeleição. E isto, está assentado no pressuposto de que o senador Acir Gurgacz não poderá ser candidato por estar inelegível.
Se alguém tinha alguma dúvida da pretensão de Daniel, é só observar a volúpia com que está exercendo o poder: está montando um novo governo como se fosse um novo mandato e não somente sete meses para trabalhar. Ao contrário, indica que está contando com sete meses e + quatro anos.
Estão aí, portanto, as três maiores forças políticas que deverão preencher o cenário, além de mais algumas postulações coadjuvantes, em busca de marcar terreno para futuros embates.
Osmar Silva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com
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