Sábado, 12 de fevereiro de 2011 - 08h04
N
No início desta semana, ocorreu um fato institucional que alguém, não lembro quem, chamou de histórico. Me refiro à 1ª reunião de trabalho entre os governos municipal e estadual para a produção de uma agenda de trabalho em favor da Capital. Fiquei observando a repercussão que o evento provocaria. Percebi que, embora divulgado, não teve o destaque que mereceria. Na Câmara Municipal vereadores registraram e elogiaram da tribuna.
Não defendo festas nem queimas de rojão. Mas sejamos francos: quantas vezes vimos isso nas últimas décadas? Nesse período testemunhamos governadores distanciados dos problemas da maior cidade do estado. O povo teve a má sorte de eleger prefeitos e governadores incompatíveis politicamente. E todos perdemos. Enquanto cidades do interior se desenvolviam com qualidade de vida, a Capital se expandia pelas invasões e multiplicação de graves problemas sociais. Sem recursos para mitigar o sofrimento do povo.
Para completar o quadro de abandono, perdemos o poder político. Os governadores vieram de Rolim de Moura e de Ji-Paraná. Os parlamentares vieram de vários cantos de Rondônia. Embora Porto Velho seja o maior colégio eleitoral, sua representação política encolheu e quase desaparece. O portovelhense só lembra de Jorge Teixeira, o único governador que, verdadeiramente, se importou com a cidade. E lógico, de Chiquilito Erse, o prefeito mais operoso desde a criação do estado. Fora daí, a lembrança vai para uma ou outra ação pontual de um ou outro governador. Nada que mereça destaque. Os olhos, os recursos e o poder da caneta estavam voltados para o interior, onde se concentrou a força política.
Quem não lembra de Carlinhos Camurça herdeiro do mandato de Chiquilito se esgoelando nos palanques contra Ivo Cassol, por não colocar um tostão para ajudar o municipio?. Na eleição passada aliou-se ao seu algoz e naufragou de vez. E o eleitorado da Capital optou por Confúcio Moura. Este foi acolhido em Porto Velho porque soube acolher a dor de um povo abandonado. E lhes renovou a esperança.
Por isso, com um mês de governo, esse encontro para a realização de ações comuns em favor de Porto Velho e de sua gente, deve sim, ser comemorado e registrado como um fato verdadeiramente histórico. O primeiro em décadas. E vamos torcer para que o PT e o PMDB produzam bons frutos na Capital de Rondônia. Até porque o compromisso de Confúcio Moura com o povo desta cidade está acima dos partidos. E a cidade agora tem poder político.
Fonte: Osmar Silva
Jornalista – DRT 1035
sr.osmarsilva@gmail.com
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