As coisas estão mudando

Pois é, as coisas estão mudando. E para melhor. É só observar, olhar e ouvir. Quer um exemplo? Dou alguns. Qualquer pessoa com mais de cinco anos de Rondônia via, a cada inverno, notícias sobre municípios, cidades e vilas com seus habitantes isolados por causa de pontes levadas pelas cheias de rios e igarapés. Crianças sem escolas, doentes sem socorro, produção perdida nas roças e o abastecimento interrompido. Um caos com gritos de socorro de todos os cantos,

Estamos no final de fevereiro e a caminho do fim do inverno e fatos desta natureza desapareceram das manchetes dos jornais e dos apelos do rádio. Se bem que ainda chove muito para desespero dos habitantes urbanos de cidades como Porto Velho, onde as águas invadem casas e comércio por não terem para onde ir ou por encontrarem seus caminhos obstruídos por culpa da má educação dos seus habitantes, da má gestão e da incompetência dos seus gestores.

Com exceção de fatos isolados, aqui e acolá, o inverno amazônico não paralisa mais o estado e o seu motor laboral e econômico. Lógico que não é milagre. Resulta da eliminação de mais de 300 velhas pontes de madeira realizada pelo governo nos últimos dois anos e sua substituição por pontes e galerias de concreto e bueiros de metal. Obras resistentes, corretas e definitivas mais difíceis de serem arrastadas por qualquer sangramento de um igapó. É uma mudança digna de nota.

Os números, recentemente exibidos pelos órgãos de segurança após o Carnaval, demonstraram que a efetiva aplicação da Lei Seca não só inibiu os predadores do trânsito como salvou vidas. Se os organismos de fiscalização e educação continuarem seu trabalho com firmeza, como anuncia o governo, teremos um pouco mais de ordem nesse campo de guerra cruel em que se transformaram nossas vias, ceifando vidas e fabricando aleijados. Na maioria, de trabalhadores jovens e promissores. E isto é uma mudança e tanto.

Por último registro o fato alvissareiro vindo a Assembléia Legislativa de Rondônia. Na primeira sessão de trabalho desse ano, na última terça feira, 19 de fevereiro, seis deputados de variadas siglas partidárias usaram a tribuna para elogiar ações do governo do estado. E cada um pontuou os bons feitos do executivo estadual nas suas regiões. Música diferente da expelida pelo o instrumento do chefe daquele poder, que só ver mal feitos.

O deputado Luis Cláudio citou os atos na educação, principalmente na Escola Abaitará que lhe é muito cara. Já o deputado Tucura não esconde seu entusiasmo pelas ações na saúde, principalmente, a de Cacoal. E o deputado Luizinho chegou a classificar o DER do Governo da Cooperação como um dos melhores do Brasil. Neodi, ex presidente da Casa, não escondeu sua alegria pelos investimentos que estão sendo realizados no Vale do Anari e, notadamente, no seu querido Machadinho. O ex-prefeito de Cacaulândia, Adelino Follador, fez questão de registrar seu contentamento com as ações voltadas para a melhoria do ensino público enfatizando os investimentos na climatização das escolas e aparelhamento dos professores com computadores portáteis.

Isso fortaleceu o deputado Cacá, o novo líder do governo na  Casa. Ele também expôs sua convicção nas mudanças advindas do Palácio Getúlio Vargas. Todas em favor de Rondônia e de sua gente.

Embora, registre-se, todos tenham reclamado da lentidão na liberação de suas emendas. Mas apesar disso, como se ver, temos uma nova partitura em execução.   

Osmar Silva – Jornalista – sr.osmarsilva@gmail.com