Sexta-feira, 16 de agosto de 2019 - 18h14
O povo de Rondônia está perdendo o que custou muita luta e
suor dos que se empenharam para conquistar e preservar o que temos. E o pior, é
que não vemos ações efetivas, verdadeiras e obstinadas, para defender o que
tanto custou para ser conquistado ou preservado. Exceto, gritos isolados aqui e
ali. Alguém que reverbera a indignação de todos. Mas andorinha só não faz
verão.
Alguém com 30 anos de Rondônia saberá dizer o quanto custou
e o tamanho da luta travada para se trazer a Superintendência do Banco do
Brasil para Rondônia. Perguntem para os ex-deputados Francisco Sales, Assis
Canuto, José Bianco, só para citar alguns, a magnitude do esforço empreendido
por todos, incluindo as novíssimas entidades civis do novo estado.
Alguém acha que a Superintendência do Denit foi instalada
em Rondônia por oferta do Governo Federal? De graça, o executivo federal não dá
nada. Faz é tirar onde encontra moleza e fraqueza. Como está fazendo agora aqui.
Como fez ao nos tirar as cachoeiras de Teotônio e Santo
Antônio, no Rio Madeira para pôr suas hidrelétricas. Exterminaram um patrimônio
de valor ambiental, turístico e cultural inestimável. E nos deram o quê? Uma
banana e um custo de energia elétrica que extorque a classe média, sufoca os
pequenos negócios e é negada aos pobres que não podem pagar.
Nunca mais os festivais de pesca dos meses de agosto e
setembro em Teotônio. Nunca mais a contemplação da piracema, com os peixes
voando sobre as corredeiras e as pedras. E muita gente os aparando em panelas.
Nunca mais o namoro e o florir do amor sobre as pedras de
Santo Antônio aos domingos e fins de tarde de qualquer dia. Nunca mais a
algazarra das crianças e as gargalhadas alegres dos adultos nestes lugares.
E o que substituiu essas riquezas, dádivas de Deus? Duas
usinas que não têm, sequer, uma plataforma de contemplação da queda d´água de
suas turbinas e onde o acesso é proibido ao povo. Duas fontes de corrupção que
comprou maus rondonienses e outros mais. Duas ilusões.
A continuar assim, daqui a pouco vão tirar a Polícia
Rodoviária Federal. O superintendente, cunhado do ex-senador Ivo Cassol, já nem
responde mais. Afastado por condutas impróprias. Tiram tudo. Não estão
encontrando resistência na mesma proporção da violência.
Onde estão as bancadas políticas de Rondônia no Congresso
Nacional, de tão pequena produção parlamentar e tão frouxa defesa dos
interesses dos cidadãos, que não veem estas coisas? Por que não honram a garra
e a luta dos pioneiros que construíram este Estado?
Não basta protestar, repudiar, soltar nota e depois ir pra
cama e dizer: fiz meu papel. Não! Nada disso! Têm é que arregaçar as mangas,
juntar forças, partir pra cima, obstinadamente, até resolver.
Foi assim que fizemos no passado. E aqui me incluo por ser
verdade. Como simples repórter, quantas bandeiras lancei, quantas apoiei,
quantas vezes com deputados, senadores e pessoas comuns como eu, fui a Brasília
pagando meu custo com o meu dinheiro, para defender causas coletivas de
Rondônia e sua gente. Sem me aproveitar, pessoalmente, de nenhuma delas. Fazia
por amor Rondônia.
É preciso amar Rondônia, usar os mandatos mais em favor de
Rondônia e menos em favor de causa própria. Ser parlamentar para lutar e
defender o Estado e o seu povo. E não empresas familiares, negócios e
corporações. É preciso atitude, ação e resultado. É o que se espera, para
estancar as perdas.
Osmar Silva – jornalista – Presidente da Associação da
Imprensa de Rondônia-AIRON – WhatsApp 99265.0362 – sr.osmarsilva@gmail.com
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