Sexta-feira, 19 de outubro de 2018 - 14h15
Eleitor livre e independente. Esse foi o fato mais importante que as eleições nos revelaram. É marcante e histórico vermos os eleitores se libertarem das amarras dos coronéis da política, da influência dos mais votados, do cabresto dos programas sociais falsamente apelidados de ‘distribuição de renda’, da influência nefasta dos grandes conglomerados da comunicação. É para comemorar vermos a liberdade do voto de Norte a Sul de Leste a Oeste neste Brasil tão desigual.
Não é mesmo de se louvar e soltar foguetes vermos eleitores sem brida e sem arreio, sem esporas e sem cabresto derrubar oligarquias como as dos Sarney no Maranhão? Coronéis como Jucá, em Roraima; Suplicy, em São Paulo; Garotinho e Rosinha no Rio de Janeiro e tantos exemplos Brasil a fora?
O eleitor descobriu que tem a força. Agora, está aprendendo a usá-la. Esta eleição foi um exercício onde já mostrou progressos de liberdade cidadã. Não está mais atrelado a partido algum, nem a campeões de votos em eleições passadas. Ah, fulano tem um caminhão de votos. Se ele apoiar ciclano, este ganha. Não mais. Isso acabou. Só não ver quem não quer.
O caminhão de votos desaparece na eleição seguinte. O próprio campeão terá que suar muito por cada voto que deseje. E, de repente, descobrir que aquela enxurrada da eleição passada, não existe mais. E o resultado pode ser pífio. Exemplo? Só ver o que aconteceu com os Raupp, Cassol, Maurão e com o Pimentel. Este, teve uma tonelada de votos quando concorreu à Prefeitura dois anos atrás. Esperava-se que fosse o campeão de votos para deputado estadual. E o que aconteceu? Cadê os ‘meus’ eleitores?
Com certeza, no próximo domingo vamos descobrir, pela segunda vez, que não adiantou o apoio declarado desse ou daquele campeão que saiu vitorioso no último dia 17 ou, carregando um balde cheio de votos. Veremos que cada um dos candidatos terá os votos que mereceu e conquistou com sua própria atuação durante a campanha.
Ninguém mais consegue transferir votos como se fosse um bem, um legado. Ninguém mais elegerá ‘postes’, ‘bonecos de ventríloquos’, representante ou o que seja. O eleitor está livre e independente. Ligado e atento. O tempo todo. E agora, quem quiser votos, não só terá que conquistá-lo durante a eleição. Terá também, que mantê-lo durante o mandato. Senão ... já sabe, não é?
O Brasil está mudando. Basta um celular, Internet e WhatsApp. O mundo está não mãos de cada pessoa. Ali, ela tem tudo, ver tudo, fica sabendo de tudo. E, a seu juízo, decide tudo. Sem ninguém pedir ou mandar. Livre.
OsmarSilva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON
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