Sexta-feira, 16 de novembro de 2018 - 09h14
Novos
ares estão renovando as esperanças dos brasileiros que acompanham, diariamente,
as ações dos eleitos. De celular na mão, querem saber o que fizeram no dia. Os que
não se comportarem republicanamente, serão os derrotados de 2022, se não forem
para a cadeia antes.
Aqui
em Rondônia, está em curso a eleição da Mesa Diretora da Assembleia
Legislativa. Até à última eleição, sempre foi um ato obscuro, corrompido,
violador de práticas éticas e morais, e pior ainda: longe, muito longe de grau
mínimo de transparência.
Os
cabeças de chapa sempre agiram desonestamente comprando votos e confinando
deputados/eleitores ‘negociados’ em hotéis, fazendas, cidades fora do estado além
de outros artifícios ilegais que levaram o legislativo a um nível de corrupção
insuportável.
Muitos
deputados chegaram à Assembleia com a certeza de repor os gastos de campanha
somente com a negociação do seu voto na eleição da Mesa da Casa. Muitos se
lançaram candidatos à presidência só para valorizar mais ainda o seu voto.
Nesse
jogo, vale tudo. Inclusive artifícios legais, como alteração da Constituição
Estadual e do Regimento Interno para facilitar e dá concretude aos acordos
impatrióticos. Como o que permite eleger, antecipadamente, a Mesa Diretora do
segundo biênio da Legislatura no mesmo dia da eleição da primeira. É mole ou
quer mais?
E
por que fazem isso? Primeiro, porque pagam com o ‘nosso dinheiro’, não com o
deles. Segundo, porque ser presidente da Assembleia Legislativa é um grande
‘negócio’. É ser o tesoureiro do segundo maior orçamento do estado, dá muito
dinheiro. Além de influência em grandes negócios.
É
por tudo isso que nestes 36 anos de existência e 11 presidentes, 5 já foram
condenados pela Justiça: Marco Donadon, Natanael Silva, Carlão de Oliveira,
Valter Araujo e Neodi Oliveira; Destes, 4 puxaram cadeia: Natanael, Carlão,
Donadon e Valter. Neodi, teve direitos suspensos e Carlão, no momento, está
foragido.
Não
é a história que o nosso parlamento merece. Mas é a que alguns deputados
protagonizaram enlameando a Casa do Povo.
E
agora, como será?
Fala-se
em 3 candidaturas que podem ser 4. A do deputado Lebrão, o mais votado e o mais
velho da Casa; a do deputado Jean Oliveira, já experiente em seu 3º mandato; a
do deputado Laerte Gomes e a do noviço Sargento Eyder Brasil, do PSL do governador
Marcos Rocha e do presidente Jair Bolsonaro.
A
disputa é boa e salutar se com transparência, lisura e honradez. Sem isso, que
a sociedade exige, podem até ganhar hoje, mas pagarão pelo erro amanhã. Daqui a
quatro anos. Ou antes.
O novo Palácio do Povo na Esplanada das Secretarias a ser inaugurado proximamente, espera um dirigente que o dignifique e não que o envergonhe, como fizeram alguns do passado recente.
Foto montagem do jornalista Carlos de
Sá
OsmarSilva –
Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia – AIRON –
Diretor/editor do noticiastudoaqui.com – WhatsApp 99265.0362 sr.osmarsilva@gmail.com
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