Domingo, 20 de agosto de 2017 - 16h13
- Confesso que sou incompetente!
Teria dito Confúcio Moura, recentemente, para o prefeito Hildon Chaves ao oferecer-lhe o projeto e os R$ 40 milhões que guardou para construir a Rodoviária da Capital.
- Lhe dou tudo e você faz. Confesso que sou mesmo incompetente para construir essa rodoviária, reafirmou denotando uma certa frustração.
Sobre a gestão desse confesso incompetente Confúcio Moura no Estado de Rondônia, eu disse no artigo “A grande obra”, publicado em 3 de agosto de 2015, que “a maior obra de qualquer governo é, ao sair, deixar em condições melhor o que recebeu”.
Afirmei na ocasião, que “somos um dos cinco estados que estão com sua economia em azul” e que “aqui os salários continuam caindo na conta dos servidores uma semana antes do final do mês. Metade do 13º já foi para o bolso dos trabalhadores do estado”. Reafirmo hoje, sem retoques, estas afirmações.
Discorri, naquele artigo, sobre o conjunto de ações que compunham, ao meu ver, a grande obra do governador que iniciava o seu segundo mandato. Naquela ocasião o Brasil estava com juros de 15% ao mês, inflação de dois dígitos e nove milhões de desempregados. Mas Rondônia crescia a 4% ao ano.
Hoje, os juros e a inflação caíram e o emprego está voltando. Mas ainda temos 13 milhões de desempregados e 26 milhões vivendo de subemprego e um rombo de 159 bilhões de reais para pagar.
Mesmo assim, continuamos crescendo 4% ao ano em função de boas políticas públicas e de iniciativas indutoras de um governante que bate nos 80% de aprovação popular.
Foi o que constatou pesquisa do Portal G1, da Globo. Por ela, Confúcio Moura lidera o ranking dos governadores que mais cumprem o que prometeram na campanha. Bom para quem almeja uma cadeira no Senado da República.
Mas ele não tem uma obra física que seja retrato desse sucesso. Icônico seria inaugurar o Heuro, Hospital de Urgência e Emergência, com o qual tanto sonhou e pelo qual tanto lutou.
Entretanto, mal as fundações do Heuro saíram do chão, parou envolvido em falhas técnicas de projeto e rigor dos órgãos de controle. Desde então, a obra se arrasta, numa burocracia intervencionista sem fim. Até parece de propósito. Igual a rodoviária, cujo terreno comprado na avenida Rio de Janeiro, o governo não conseguiu pagar. E não foi por falta de dinheiro.
Como se observa, nem o melhor governador do Brasil pode tudo.
OsmarSilva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON.
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