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Gente de Opinião

Osmar Silva

Eles querem sangue

“Gratidão não é contraprestação” (ministro Edson Fachin, STF).


Eles querem sangue - Gente de Opinião

A frase crítica, foi proferida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal se referindo ao Procurador Geral da República, num momento em que este achou que uma decisão de Augusto Aras favorecia o presidente da República Jair Bolsonaro, que o escolheu para o cargo.

Pode até ter sido. Mas qual o problema? Não pode expressar gratidão com o benefício da lei, não é? Perfeito! A regra é o Poder Judiciário e os órgãos auxiliares da Justiça e da República, atuarem no estrito cumprimento das leis e da Constituição Federal. Sem uso de benefícios e rigores. Mas tão somente no que diz a lei. Sem narrativas, sem falácias, sem invenções.

Mas não é o que se ver.

Para o advogado criminalista e ativistas petista Edson Fachin, guindado, por estas características, ao topo do poder como ministro do STF, e pelas suas ações na Corte Máxima, entre elas, a mágica manobra de tirar da cadeia um preso condenado em três instâncias, por colégios de magistrados, e pô-lo na corrida eleitoral para presidente da República, 

“gratidão É SIM, contraprestação” e servidão.

Pelo menos é o que diz, com a clareza da luz solar, seus atos e condutas, infelizmente, para a humilhação de magistrados de carreira que analisaram, julgaram e condenaram, com aumento de pena até, o ícone da corrupção, do roubo e do descalabro maior da história republicana brasileira, Luiz Ignácio Lula da Silva.

Por claríssima gratidão, o senhor Edson Fachin, reduziu o solene STF a um teatro poeira, apresentando peça bufa. Mais uma vez, infelizmente, com o aval de um bando de oito ministros, que assumiram suas condições de políticos ativistas, em favor de uma causa. Pior, tomaram o Tribunal Superior Eleitoral, TSE, como trincheira de resistência a qualquer um que pretenda um resultado eleitoral diferente daquele com o qual - suas ações sugerem - estão comprometidos.

Estes senhores rasgaram a Constituição Federal, lambuzaram as togas, reduziram a Suprema Corte a uma bancada de advogados, a serviço da oposição à reeleição de Jair Messias Bolsonaro.

Estes senhores e senhoras, perderam a condição de conduta ilibada e, alguns, sem notório saber jurídico, humilham a magistratura nacional, os brasileiros e envergonham o Brasil.

Eles quebraram a harmonia entre os poderes, açulam e acolhem agressões contra o Poder Executivo. E solapam as competências do Poder Legislativo.

Sem votos, o poder emanado do povo, estes ministros implantaram um governo paralelo perseguidor, vingativo, tirânico e transformaram o ministro Alexandre de Moraes que, de bom grado, aceitou o papel de xerife, delegado e inquisidor do Poder Judicial do Brasil. Eles pisoteiam o conceito de justiça livre e imparcial.

Estes senhores perderam a vergonha, o pudor e, por isso mesmo, não podem mais aparecer em público sem ser vaiados. São desconvidados dos eventos onde, antes, faziam festa. Perderam a dignidade e não merecem mais o respeito que o povo conferia aos ministros da Corte Maior.

Antidemocráticos, o que farão com os votos que milhões de brasileiros poderão despejar nas urnas nas eleições de outubro e novembro, confirmando o favoritismo expresso, diariamente, por milhares de brasileiros de verde e amarelo, onde quer que o presidente da República apareça?

Darão estes votos para Jair Bolsonaro ou para o Lula, que as pesquisas dizem ser o vencedor, embora não apareça em público, e não tenha público, quando resolve aparecer?

Esta gente está brincando com fogo. Estão dividindo, espalhando o ódio e esticando a corda ao máximo. Eles estão provocando uma guerra. Querem sangue. Esta é a verdade. A paz que pregam, é só mais uma falácia.

Pura hipocrisia. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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