Sábado, 22 de outubro de 2016 - 20h07
Começo por dizer que não quero polemizar com ninguém. Só estou fazendo uma modesta reflexão sobre coisas que me intrigam e questiono. Mas com absoluto respeito ao pensamento contrário.
Política e religião combinam? O que representa os valores divinos pode ser o mesmo que atende as necessidades da carne? Penso que um é incompatível com o outro. Imagina só alguém que não Deus, comandar os calabouços, o inferno e os céus.
Por isso, não vejo com simpatia religiosos se imiscuindo na política, correndo atrás do poder econômico e neles se escudando.
Tem um ditado dos garimpos que diz que ‘um homem vira garimpeiro, mas um garimpeiro não vira homem’.
A pessoa religiosa não está impedido de ser politico e ocupar funções publicas por meio direto ou idireto. Mas aquele que representa Deus na sua religião, por ato vocacional e expontânea escolha, jamais deveria buscar o poder terreno, por ser ato que nega o Todo-Poderoso.
Embora o Filho do Homem tenha sido claríssimo e categórico ao determinar que devemos ‘Dá a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus’ não é o que se ver. O que observamos é tudo misturado, ‘tudo dominado’, do jeito que o Diabo gosta.
Outra vez, lembremos, o que o Filho do Altíssimo falou quando mandou seus discipulos levar as boas novas para todos os povos do mundo.
Aos primeiros pastores, padres ou apóstolos, qualquer que seja o nome que se dê, Ele os instruiu dizendo: “Nada leveis convosco pelo caminho: nem bordão, nem mochila de viagem, nem pão, nem dinheiro e nem mesmo uma túnica extra”. “Não vos provereis de ouro, nem prata ou cobre em vossos cinturões”.
Os mensageiros do Senhor não precisam acumular bens materiais. Não necessitam ser prefeitos, vereadores, deputados ou senadores, presidentes ou governadores. Suas necessidades terrenas serão providas por Deus.
Tanto, que Ele eliminou qualquer dúvida quando questionou: “Quando Eu vos enviei sem bolsa, mochila de viagem e outro par de sandálias, sentistes falta de algo?” A resposta foi “De nada! ”
Mas o que vemos hoje é absolutamente contrário a tudo o que Ele, diligentemente, ensinou. As religiões se transformaram em multinacionais da fé, acumulando tesouros, cuja mercadoria vendida aos ignorantes de boa fé, é o próprio Cristo, transformado em produto milagreiro capaz de tudo.
Estas religiões espalham filiais pelo mundo, nomeando pastores, bispos, apóstolos e que nome se dê, com funções de gestores obrigados a gerar lucros. A filial que não der lucro, é fechada ou transferida para outro local. E o seu gerente, ‘punido’.
Então, em nome de Deus, buscou-se o Poder Econômico. Esse alvo já foi atingido. Agora, busca-se o Poder Político. Já pensou o Poder Religioso, o Poder Econômico e o Poder Político nas mãos de uma só pessoa?
Só para fechar esse pequeno raciocínio: você sabia que a ‘Bancada Evangélica’ é a maior bancada do Congresso Nacional, chegando a quase 100 parlamentares entre os quais 3 senadores”. Pois é. PMDB, PSDB, PT estão virando fichinha.
Estamos, cada vez mais, nos afastando de Deus. Foi isso que criou o bárbaro e sanguinário Estado Islâmico, que em nome de Deus, corrompe jovens de famílias inocentes mundo afora. Voltarei ao assunto.
Osmar Silva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com
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