Terça-feira, 8 de julho de 2014 - 08h11
Vou dizer-lhes uma coisa: hoje eu olhei esta página voltando três dias. Foi a maior navegada que já dei. Isto tudo por conta da chegada inesperada de minha irmã Beta, mal eu cheguei em casa. Minha mulher a atendeu chegou pra mim e disse: é tua irmã. Vai lá fazer sala com ela que eu estou ocupada. E aí tô eu fazendo 'sala' com ela ao meu lado olhando e dando risadas de tantas bobices que as pessoas colocam nesta página. Parece um mundão de gente à toa sem ter o que fazer. Mas freneticamente ocupadas em dizer até que hora vão ao gabinete ouvir o som do intestino e deliciar-se com os cheiros típicos dos tratos intestinais. É realmente um mundo novo. Um mundo pequeno. Fruto de cabeças pequenas. Ou então resultado de democratização dos atos até então, tidos como íntimos. Mas como não se ver a cara de quem possa nos constranger não nos importamos de constrangê-lo. Perdemos a timidez e a vergonha. Até porque quem nos possa fazer sentir vergonha não está ali, na nossa cara. Então, tome bobices e descaramentos sem medida. Até porque já se ouviu de alguém que a internet é terra sem lei. Já que é assim, ponho pra fora todo o meu lado mau caráter, toda a minha cafajestice. E justamente por causa dessa banalização destrambelhada, esses meios chamados de redes sociais que, a cada dia, em todo o mundo, derrubam barreiras e não respeitam fronteiras, nem valores morais ou religiosos, pregados por padres, pastores, rabinos, aiatolás, feiticeiros, macumbeiros e filósofos e muito menos sistemas de governo, não gozam da confiança dos seus seguidores. E bem poderiam fazer uma grande diferença na educação e formação de comunidades e nações. Influenciam, é verdade. Acabaram com as distâncias entre as pessoas, é verdade também. Mas ainda, pelo menos no Brasil, patinam com índices de credibilidade tão baixos que perdem até para a confiança que os mesmos curtidores depositam nos velhos jornais impressos e nos démodés programas de rádio. Mesmo assim, diga-se a verdade, é instrumento afagado por políticos e entes públicos, ávidos de aprovação dos seus feitos e de garantias de votos. Eles são os que mais creem numa revolução de comunicação através das redes sociais. Mas fiquemos atentos, a terra sem lei está começando a ter que respeitar algumas normas. E os xerifes já estão pondo a estrela no peito e a 45 no coldre. É, esse terreno anárquico pode vir a se tornar algo respeitável. Tomara!
OsmarSilva - jornalista-sr.osmarsilva@gmail.com
Dominação - Escravização pela pobreza e ignorância
Sabe porque o Dino desprezava seus pares no Senado e humilhava os congressistas da Câmara? Porque Alexandre de Moraes e seus pares, dão as costas pa
O Brasil e o Estado de Rondônia que vejo é bastante diferente do que muitos vêm. Torço e peço a Deus para que eu esteja errado. Talvez não tenha con
O golpe, a traição do Lula e o contragolpe
O Brasil todo acompanha, pelos noticiários dos veículos de comunicação e redes sociais, o tenso clima político e institucional em que o país mergulh
SOS BRASIL! – Você não conhece o Brasil
‘O Brasil não conhece o Brasil,O Brasil nunca foi ao Brasil,(...) O Brasil não merece o Brasil,O Brasil tá matando o Brasil,O Brasil, SOS, ao Bra