Terça-feira, 24 de abril de 2018 - 21h55
Parece que, finalmente, os caciques do MDB de Rondônia se entenderam. Segundo se relata por aí, Confúcio, Raupp e Maurão em conversa franca, alinharam as diferenças em nome da sobrevivência. Tudo indica que conseguiram enxergar o que todo mundo, há tempos, estava vendo: divididos, eram presas fáceis para qualquer predador aventureiro. Unidos, o osso fica duro de roer.
Assim, a ordem agora é: eu peço pra tu, tu pede pra mim, nós pedimos pra ele e ele pede pra nós. E fim de papo. Tu falas com os teus, eu falo com os meus e ele fala com o resto. E juntos, falamos com todos em todos os cantos. Sem trairagem, sem conspiração, sem sacanagem. Se não for assim, vamos todos pra juquira.
Eu mesmo, cá do meu posto de observação, pontuei neste espaço em várias ocasiões, que a possibilidade de sucesso do senador Valdir Raupp nesta eleição estava no fato do partido lançar, também, o ex-governador Confúcio Moura ao Senado. E, dessa forma, o MDB marchar unido com os dois candidatos, um pedindo voto pro outro. Um apontando o outro como opção para o segundo voto do eleitor, já que ele pode votar em dois candidatos.
Asseverei também que, neste pleito, é o ex-governador de Rolim de Moura a parte mais frágil, apesar dele, com todo direito, certamente não concordar. As razões para esse juízo tudo mundo sabe. O fato é que o ex-governador de Ariquemes, nesse momento, está muito mais fortalecido. E o cenário estadual não está desfavorável para que o MDB saia da disputa eleitoral com as duas cadeiras.
E estes dois líderes unidos em torno do deputado Maurão de Carvalho, dão-lhe a possibilidade de sagrar-se vencedor na corrida pelo Palácio Rio Madeira. Ele contará com o maior e mais bem estruturado partido do estado. Terá a maior verba partidária, o maior volume do fundo eleitoral, o maior tempo de televisão e rádio. E, suponho, por mérito seu, a maior adesão do eleitorado evangélico. Não é nada pouco.
Apesar de todo esse portentoso dote que o MDB pode oferecer aos seus três principais ungidos, lembremos que só esses elementos não garantirão a vitória eleitoral. A possibilidade de vitória está na desenvoltura, capacidade de interlocução e aglutinação dos candidatos. Rumo ao Senado, os dois candidatos são mestres. Mas em direção ao governo, o candidato tem dificuldades conhecidas em alguns quesitos. Algo que precisa ser superado, vencido.
Afinal, os demais candidatos não são bobos. E o postulante Daniel Pereira, por exemplo, tem a máquina do governo nas mãos e não precisa renunciar ao cargo. Embora tenha um partido pequeno, verbas menores e menor tempo de mídia, é reconhecida sua capacidade cognitiva de interlocução desenvolvida no sindicalismo. O cargo por sí só é elemento natural de atração. Não tem ainda, grande acervo eleitoral, é verdade. Mas é verdade também que foi um vice-governador que não perdeu tempo nem oportunidade. Se fez presente em todos os cantos do estado. Não é mais um desconhecido. Tem o que mostrar. E conta com a simpatia sindical.
Enfim, reconheçamos que, agora, o MDB parece que acertou o passo. Feio no plano nacional, em Rondônia Confúcio pôs bom azeite no lampião do partido. Aqui, ele ainda tem luz própria.
OsmarSilva – Jornalista – Presidente da AIRON – Associação da Imprensa de Rondônia – sr.osmarsilva@gmail.com
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