Segunda-feira, 5 de novembro de 2018 - 14h18
O senador eleito Confúcio Moura instigou a capacidade de gestor do governador eleito, Marcos Rocha, ao dizer: “Ele não sabe o que vai fazer no governo”. E estendeu a mesma sentença ao eleito presidente da República, Jair Bolsonaro.
Não sei se foi uma provocação por ter sido rejeitado por Marcos Rocha, com quem não assumiu nenhuma ligação, mesmo o militar tendo sido seu secretário de Justiça, ou se foi somente uma constatação extraída de sua experiência pessoal do período em que assumiu o primeiro mandato, em 2011.
Aliás, o coronel Chrisóstomo Moura, eleito deputado federal pelo PSL, virou o bacamarte contra Confúcio e, em programa de rádio disparou: “Não admito que o ex-governador interfira em nosso governo”.
Acho até que foi uma bobagem. Gostando-se ou não de Confúcio, ele foi o mais bem avaliado ex-governador de dois mandatos da história do estado. O povo o aprovou, dando-lhe um mandato de senador por oito anos. Qualquer governo e o estado, precisarão dele. Como os dois agora são congressistas e trabalharão sob o mesmo teto, é bom pensar melhor. Um ambiente pacífico sempre produz mais e melhor.
Presidentes, governadores e prefeitos têm a mania de dizer: “A partir do dia, tal a caneta estará em minhas mãos”, sinalizando que tudo poderão decidir e fazer. Ledo engano. Logo constatam que não podem tudo. E que falham até em pequenas coisas. Vemos isso diariamente.
A despeito da sentença de Confúcio, Marcos Rocha vem sinalizando atitudes que, se realizadas, quebrarão paradigmas de comportamentos amplamente condenados pelos eleitores nas recentes eleições. E começa oferecendo-se como exemplo de que basta estar sintonizado com o pensamento e desejo das pessoas para chegar lá. Sem gastos exorbitantes com campanha e outras sinecuras.
Vem assegurando que, para ter dinheiro investir, reduzirá o tamanho da estrutura de governo e acabará com as famosas propinas de 10, 20 e 30 por cento sobre tudo que o estado compra, consome e paga.
Percebe-se que o coronel está convicto na decisão de participar da cruzada de Bolsonaro para varrer a corrupção nos escalões dos governos do Brasil. Quer até criar uma comissão anticorrupção. E o Jair, acabou de acertar um superministério da Justiça para Sérgio Moro, que deixará a toga, para combater a corrupção e o crime organizado.
Embora não tenha ninguém preso ou sendo procurado pela polícia por atos de corrupção no governo do MDB, que finda sob Daniel Pereira (PSB), basta olhar as planilhas de preços pagos a tudo que o estado comprou e comparar com o valor pago pelo mesmo serviço ou produto pelo particular, e se perceberá distorções induzindo que desse mato sai muito coelho.
Se o coronel Rocha conseguir fechar a rota de fuga desses coelhos invisíveis, ocultos, sobrarão recursos onde antes faltavam. Se acabar com essa sangria e reduzir a máquina pública, focando nos serviços essenciais de interesse público, desqualificará a previsão do senador de Ariquemes.
Acho que o senhor Rocha e seus aliados sabem o que querem fazer no governo, sim. Talvez sua maior dificuldade esteja no desafio de formar um quadro de pessoas capazes e competentes. A abrangência do seu radar de relacionamento pessoal e até do seu próprio partido, é limitado. Afinal, não era político militante. Era somente militar e professor. E o PSL era micropartido.
Mas tudo se resolve com comprometimento de causa e gestão dedicada. Viver 24 horas com um olho no peixe e o outro no gato. Se alguém fizer mal feito ou não fizer, não pode ter segunda chance. E isso, ele já disse que fará. Veja o que falou o senhor Rocha:
“Se alguém do meu governo pedir qualquer coisa, qualquer ajuda, qualquer comissão, qualquer valor ilegal, o empresário que receber a proposta deve gravar, chamar a polícia e denunciar a mim, pessoalmente. Essa pessoa, se existir, será afastada imediatamente, responderá processo e jamais participará novamente de qualquer órgão do meu governo. Não haverá corrupção alguma!”
É o que esperamos. Além da honradez, a determinação.
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