Quinta-feira, 9 de janeiro de 2020 - 08h28
Diversos eventos movimentaram a imprensa e os comunicadores
de Rondônia no segundo semestre do ano passado. Boas iniciativas de discussão e
reflexão sobre a prática jornalística e a atuação dos comunicadores em nosso
estado.
De atos de solidariedade e fortalecimentos de laços
afetivos como os promovidos pelo grupo de WhatsApp ‘União dos Jornalistas’, sob
a liderança da diretora de comunicação da prefeitura da Capital, Yalle Dantas,
a evento promovido pelo Sindicato dos Jornalistas de Rondônia, presidido pela
jornalista Sara Xavier, onde se discutiu supostos danos da desobrigação de registro
profissional proposto ao Congresso Nacional pelo Executivo Federal.
Fechando o ano, a Federação Nacional dos Comunicadores
(Fenacom), que vem se consolidando no Brasil sob a presidência do seu fundador,
o radialista Fábio Camilo, promoveu duas edições do Troféu Fenacom. Uma na
Capital e outra em Ouro Preto d’Oeste. Ambas bastante prestigiadas pelos
profissionais da comunicação e personalidades da política e do mundo
empresarial.
Registre se ainda, os concursos de jornalismo da Fiero e do
Ministério Público de Rondônia, que dão lume aos talentos dos quadros das
redações da comunicação profissional de televisões, rádios, sites e jornais
impressos(ainda).
Até aqui, todos os movimentos são válidos e importantes por
reconhecerem e destacarem quem se dedica com ética à profissão. Precisamos
disso. É bom para a autoestima e para a alma. Mas temos outros desafios.
A precarização da profissão jornalística é um fato
instigante e preocupante. E está corroendo como ferrugem, o trabalho sério e honrado
de profissionais experientes, formados nos meios acadêmicos ou nas forjas das
redações. Estão perdendo espaços para outros entes que têm, somente, habilidade
manual com os celulares e smartphones. E zero conhecimento da técnica
jornalística. Mas estão causando.
As benvindas tecnologias
da comunicação existentes viraram de ponta cabeça o exercício da atividade
jornalística. Além de abrirem caminho para aventureiros de todos os naipes,
facilitou exponencialmente, a produção de Fake News trasvestidos de conteúdo
jornalístico. A mentira sempre houve na comunicação. Mas não tanto quanto
agora.
Nesse novo mundo, o comunicador profissional, para quem
antes se encaminhavam todas as informações e, dele, para a sociedade, está
sendo pautado, agora, pelas pessoas das comunidades mundo a fora. Nem todas bem
intencionadas. Nem todas, reais. Como separar o joio do trigo?
A Internet é fenômeno universal. Gerou plataformas, meios e
programas de comunicação no mundo inteiro. Tão importante quanto a energia
elétrica. Uma vez experimentada, impossível viver sem ela. Fisgado para sempre.
E para sempre sujeito a todo tipo de manipulação em forma de notícias,
entretenimento e diversão.
Os celulares e os smartphones se transformaram na água e no
oxigênio das pessoas. Impossível viver sem eles. Na cidade ou no campo. E cada
pessoa é, hoje, o repórter, o cinegrafista, o radialista e o fotógrafo da sua
comunidade. E são eles quem nos pautam.
Como se impor e sobreviver a esse tsunami? Esse é o maior
desafio do jornalista e do comunicador profissional nos dia de hoje.
Osmar
Silva – Jornalista - Osmar Silva –
Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON –
Presidente da Federação Nacional dos Comunicadores seccional Rondônia-FENACOM –sr.osmarsilva@gmail.com – WhatsApp 69.99265.0362
Língua de Fogo – STF: origem das piores notícias que atormentam o país
Eu lutei contra a Ditadura Militar de 1964. Quando fecharam o Calabouço, no Rio de Janeiro, um restaurante/escola, em frente ao Aeroporto Santos Dum
Dominação - Escravização pela pobreza e ignorância
Sabe porque o Dino desprezava seus pares no Senado e humilhava os congressistas da Câmara? Porque Alexandre de Moraes e seus pares, dão as costas pa
O Brasil e o Estado de Rondônia que vejo é bastante diferente do que muitos vêm. Torço e peço a Deus para que eu esteja errado. Talvez não tenha con
O golpe, a traição do Lula e o contragolpe
O Brasil todo acompanha, pelos noticiários dos veículos de comunicação e redes sociais, o tenso clima político e institucional em que o país mergulh