Domingo, 18 de junho de 2017 - 17h35
Parece que o prefeito Hildon Chaves pretende fazer uma reforma administrativa no Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores de Porto Velho, alvo, nos últimos governos, da sanha criminosa de gestores corruptos que, ao invés de preservá-lo, dilapidaram seu patrimônio material, o seu bom nome entre os segurados e a sua boa fama na praça.
O orgulho dos servidores municipais da Capital transformou-se em vergonha e humilhação. A boa fama na praça virou sinônimo de mau pagador, caloteiro. O bom nome caiu no descaso, no abandono e no desrespeito aos segurados.
Lembro dos anos 2006, 2007 quando o prestígio do Ipam sobrepujava os planos médicos da Unimed e do Ameron. Pagava em dia aos médicos e fornecedores. Tinha um acervo de conveniados respeitável. Médicos de todas as especialidades, clínicas, laboratórios, hospitais e até serviço dentário, que funcionava no prédio do próprio órgão com ótimos profissionais. Bons tempos.
Muitos servidores, efetivos e comissionados, se submetiam a baixíssimos salários e precárias condições de trabalho, somente por conta da boa assistência médica e previdenciária do Ipam. E não falo de ouvir dizer. Eu mesmo fiquei quatro anos na Câmara Municipal mais por esta assistência que pelo salário, que era uma indignidade para a função que exercia.
Por que será que o valente Sindeprof nunca fez uma greve contra o desmonte do Ipam, que tantos prejuízos trouxe ao trabalhador municipal? Por que será que os vereadores fecharam os olhos e deixaram este importante órgão de garantia social do servidor público ir à bancarrota? Não se cansam de dizer que o papel de vereador é fiscalizar e legislar? E então! Hem!? De quem é a culpa?
Está certo o prefeito Hildon em procurar fazer alguma coisa. Enxugar o organograma para dá mais celeridade nas ações, reduzir custos administrativos e combater salários bombados ilicitamente é um bom recomeço sim. Mas concordo com o articulista Waldemir Garcia de que isso só, não é a solução. Nem de perto nem de longe.
Precavenha-se prefeito. Fique esperto com os Chalaça´s que jurando amor eterno lhe induzem a erros. Lembra da figura? “Alguns podem estar dentro do próprio palácio Tancredo Neves, a poucos metros de seu gabinete”, indica Waldemir.
Precisa mesmo é “melhorar(...) a qualidade da assistência médica prestada aos segurados e seus dependentes”. E investir “na melhoria e ampliação dos serviços médico-hospitalares, hoje, alvo” do desemparo e da tristeza dos servidores de Porto Velho. E, urgentemente, estancar o crescimento da “fila de descredenciados(...)das mais variadas áreas, insatisfeitos com IPAM”, continua apontando o jornalista/servidor público Waldemir.
É preciso restabelecer os serviços de odontologia e de oftalmologia. O primeiro foi fechado. E o segundo funciona precariamente. Estamos transformando nossos servidores municipais em desdentados tatus cegos.
E dinheiro é coisa que não falta. Os servidores pagam todo mês, à vista, descontado no contracheque, a contribuição de cada um. E olha o que têm!!! É isso que merecem? Digam aí!
Sei não... tem hora que parece que o Waldemir é o único porta voz dos trabalhadores da Prefeitura de Porto Velho. E os vereadores? Hã! Tá bom. Deixa pra lá, né?
OsmarSilva – Jornalista – Presidente da Associação de Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com
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