Segunda-feira, 15 de outubro de 2018 - 17h07
Vi, nesta manhã, na imprensa e nas redes sociais, um suposto ‘fato novo’ ou um ‘factóide’, na política rondoniense: a retirada do secretário geral e do suplente de senador Jaime Bagattoli, acompanhado de outras lideranças do PSL, da campanha ao governo do coronel Marcos Rocha. Todos do mesmo partido.
E por que?
Segundo declarações dadas ontem em Vilhena, por Marcos Rocha haver se aliado aos derrotados da família Raupp e à Confúcio Moura, o único do MDB ileso das vassourado dos eleitores rondonienses.
E qual a prova deste suposto acordo?
O site Rondonoticias, esclareceu que foi ou é a presença e a participação de Edna Okobayashi, ex-diretora da Secom do estado no governo Confúcio Moura e sempre assessora do casal Raupp na campanha.
Mas só isso para provocar um tsunami nas redes sociais e na mídia formal? Só isso para fazer um grupo expressivo do PSL, liderado por um quase senador, abandonar a campanha semi-vitoriosa de um desconhecido coronel da Policia Militar de Rondônia, do seu próprio partido?
Só isso, para provocar a ida de grupos de jornalistas, selecionados ou entre si combinados, para uma coletiva em pleno domingo em Vilhena? E quem pagou a viagem do seleto grupo?
Tudo parece indicar que Edna somente foi transformada em boi de bicheira ou boi de piranha ou ainda, bode expiatório. Pois, gostando-se dela ou não, querendo ou não, ela vem atuando nas hostes de Raupp e Confúcio há muitos anos e virou mestre de bastidores, para tudo, para o bem e para o mal. Tudo que os políticos gostam.
Assim, no lado bom, deve ter prestado serviços e favores ao coronel Rocha ao tempo em que ele foi secretário de justiça no segundo mandato de Confúcio. Agora, precisando de orientação, buscou ou aceitou a indicação de quem conhece e confia. Onde está o erro? Profissionais de comunicação ou de qualquer área, trabalham para quem lhes aceita e paga. E só. O emprego antigo é só referência. Não é marca, não é estigma. Em país livre é assim.
Nesse mato tem coelho. E não é o da páscoa. Acho que tem objetivos nada republicanos dos dois lados. O grupo que desembarca, mas que pode voltar a qualquer hora, deve ter tido interesses contrariados já agora e no futuro. E a parte da imprensa mergulhada no imbróglio, talvez só queira tirar ou já esteja tirando suas casquinhas agora e buscando assegurar as de amanhã. De um lado ou de outro.
Se este fato minúsculo, mas ampliado e repetido, derrubar Marcos Rocha, dirão: viu Expedito, nós lhe demos a vitória. Mas se Marcos Rocha ganhar dirão: viu Marcos, se não tivéssemos alertado, não ganharia o governo.
O próprio Bagattoli deu uma pista de suas razões: Marcos não estaria atendendo seus telefonemas e acatando suas sugestões Então, ‘não vou atrapalhar’. O secretário geral deu outra pista: atribuiu a Edna a blindagem que afastou Marcos até de amigos.
Ainda na madrugada de domingo, Marcos e o que ficou de sua equipe, apressou-se em desmentir e esclarecer os fatos negando acordos a ele atribuídos. O mesmo núcleo da imprensa que foi a Vilhena, estava rente e de plantão, para o segundo capítulo do ‘factóide’.
Estão dando tiro de canhão em passarinho. Edna virou marisco entre a rocha e o mar. E eu nunca me dei bem com injustiças, embora tenha sido alvo de várias.
Osmar Silva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com – WahtsApp 992650362
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