Segunda-feira, 23 de novembro de 2015 - 11h20
Tem alguns dias que não escrevo nada. Estou mergulhado em estudos. Focado. Sem olhar pros lados, sem ouvir o Lucivaldo Souza na Rádio Cultura. Embora escute seus gritos de incentivo aos ouvintes "tchê! tchê! tchê!". O cara faz a maior festa! É um especialista na comunicação radiofônica.
Mas quando me dou conta, não ouço mais nada. Somente a minha voz repetindo a leitura. Aqui acolá interrompido pelo meu amigo Kaique, de 4 anos, puxando papo, querendo conversar e eu o enrolando. Ele querendo entrar. Eu enrolando. " Omar! Então me dá água. Tô com sede!". Sede nada. o Cara é esperto e inteligente. Sabe que com essa lábia eu caio. E só tem 4 anos. imagine! Já sabe tudo de celular, smartefone e etc. Dedinhos ágeis. Sabe mais do que eu. Pode?
Pois é. Essa agilidade, essa inteligência com o mundo virtual que o Kaique usa para brincar, os fanáticos do mundo usam para seduzir moços vazios de países ricos e em seguida os destroem e com eles gentes inocentes de suas próprias terras, suas famílias, seus amigos.
Estou acompanhando meio à distâncias essas tragédias. As do mundo e as nossas do nosso quintal. O mergulho abissal que o deputado Cunha está dando. A espertezas do vice Temer. O poder da presidente Dilma usurpado pelo seu próprio criador. As manobras e encenações do bufão Lula da Silva. Mariana chora seus mortos, os brasileiros choram a morte do Rio Doce e eu fico atrás dos meus livros fingindo que não ouço as dores e as tristezas de tantos. Mas não consigo.
Olha eu aqui expondo minha tristeza e a minha indignação diante de tanta tragédia criada pelo próprio homem e sua ganância. O que fazer? Me solidarizo com os que sofrem. E me dou conta de que, amanhã, será um novo dia. Sempre há uma esperança.
Depois de amanhã, a nova diretoria da Airon se reunirá para iniciar a construção de um futuro melhor. Ela é composta de pessoas que registram as dores do mundo. Mas também registram as esperanças e os sonhos que nos movem. Faço parte dessa engrenagem. E não vou deixar ela enferrujar.
Faremos nossa parte. O homem não está perdido. Está somente desorientado. Ainda há esperança. Quem me diz isso é o meu pé de caju. Ele está renovando suas folhas. Não é um sinal de que amanhã teremos frutos?
OsmarSilva - jornalista - sr.osmarsilva@gmail.com
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