Quarta-feira, 5 de abril de 2017 - 10h00
Enfim, vimos uma pessoa pública vir a público, reconhecer seu erro e pedir desculpa ao ofendido e à sociedade. Não fez mais que sua obrigação, diremos todos nós. E é verdade.
Mas você acha que é fácil, depois de torcer o corpo em negativas, voltar atrás e confessar a culpa? Não, não é. Quer ver? Experimente confessar sua traição à cara-metade? Ou sua esperteza ao seu chefe? Ou o dinheiro surrupiado de quem mais precisa? Ou tombo que você deu alguém? Han! Experimente!
Pois José Mayer fez isso de forma global ontem. Mas essa atitude redime seu erro? Anula seu delito contra a colega de trabalho? Não. De forma alguma. Continua criminoso e culpado. E já está sendo penalizado por isso antes mesmo de aberto processo legal.
Afinal, o galã de décadas da poderosa Rede Globo, está por esta, suspenso de suas atividades. Retirado do ar. Por tempo indeterminado. É um baita castigo. Mas não é só. Responderá ainda, com ampla possibilidade de ser condenado, a processo criminal e processo civil.
E será alvo ainda, do pior de todos os castigos: sua imagem desmonorou, lembremos. Nunca mais será o grande galã que foi. Quando voltar, se voltar ao ar, retornará apontado como o eterno Tião, seu último personagem na televisão global. O vilão. Quer pior para a vaidade de um ator que foi desejado por todas as mulheres?
Mas temos que reconhecer que, em um país onde cidadãos ‘probos e de notável saber’ e altas autoridades, dos três poderes, roubam e não confessam nem sob tortura, uma pessoa pública calçar as sandálias da humildade,confessar seus crimes e pedir desculpa, representa um ato de grandeza e sinaliza que esse país tem cura.
Sou da geração de José Mayer. Não pratico nem concordo com sua conduta. Nem com a de Vitor, o sertanejo do show biz.
OsmarSilva – Jornalista – Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com
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