Quinta-feira, 28 de dezembro de 2023 - 12h37
O Brasil e o Estado de Rondônia que vejo é bastante
diferente do que muitos vêm. Torço e peço a Deus para que eu esteja errado.
Talvez não tenha conseguido tirar a trava do meu olho, para só então, abrir o
olho do outro.
Éramos, até há algumas décadas, uma grande e unida
sociedade, mista e plural, que gostava de dar risadas com os nossos próprios
defeitos e tirar sarro dos nossos problemas.
O tablóide ‘O Pasquim’ foi um grande exemplo disso e mais:
da nossa capacidade e esperteza de rir e fazer rir os tiranos de plantão. A
música e o teatro foram fronteiras de resistência na luta honesta pela
liberdade e a democracia que haviam nos tirado. Lutando uma luta justa por
causas verdadeiras, provadas por atos e fatos, diários.
Isso, num tempo em que não existia redes sociais
alimentando a lacração, as mentiras, agora chamadas de fake News. Numa época em
que um presidente da República não ensinava o seu colega vizinho a criar uma
falsa narrativa para destruir a oposição, e fazê-la valer como se verdade fora.
Hoje temos um governo eleito, de forma nunca esclarecida, atuando
em consórcio com o Poder Judiciário que o tirou da cadeia para governar, e
ambos criam, e impõem, sobre uma sociedade por eles dividida em pedaços, como
se fora uma pizza, suas próprias narrativas. E tudo com força de lei, criadas e
sancionadas por eles mesmos. Em alguns momentos, avalizadas por deputados e
senadores, em boa parte, já comprados e pagos pelas ’30 moedas’ da traição à
Nação e ao seu primado constitucional.
Dando voltas ao mundo, com séquitos gigantescos ou
simplesmente em turismo de lua de mel, comprando tapetes de R$ 115 mil e agora
descansando em praias ‘fechadas e privativas’ guardadas pelas Forças Armadas, o
‘magnifico’ descansa, para finalmente, andar em seu país ano que vem. O objetivo são as eleições municipais que
pretende ganhar com a garantia de urnas inexpugnáveis, sob controle dos
parceiros postos, meticulosamente, no Tribunal Superior Eleitoral e, no Supremo
Tribunal Federal, onde as Forças Armadas não podem mais meter o bico.
Condutas que indicam, simplesmente, a determinação de
cumprir um projeto de poder onde a oposição, seja lá qual for, não terá chance
de vencer ou, até mesmo, de competir. Como ocorre, por exemplo, na Rússia, na
China e na Venezuela onde os opositores são mortos, presos por qualquer coisa
ou, simplesmente, desaparecem.
Esse país sem segurança jurídica, onde o crime e a
impunidade imperam nas ruas, nas delegacias e nos varas judiciais; que trocou a
harmonia por um consórcio entre os poderes; nação, onde o rabecão dos IML’s
recolhem dezenas de milhares de corpos largados nas ruas das cidades, numa
guerra civil não declarada, matando mais que as guerras da Rússia contra a
Ucrânia e de Israel contra o Hamas; nação onde o inocente é preso e o criminoso
é solto; onde o cidadão não pode ter arma para defender a si nem sua família,
nem sua casa, nem sua terra mas, o bandido, pode ter a arma que quiser para
matar, roubar, invadir e destruir com a certeza de que, se for preso, será solto
para continuar sua missão demoníaca sob a leniência e até a proteção das
autoridades de todos os escalões dos poderes.
É neste país que entraremos cheios de esperanças em 2024.
Esperança que, para se concretizar, será preciso ver, enxergar e entender o
Brasil que temos, para poder lutar pelo Brasil que queremos.
E é assim que estou vendo o Brasil.
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