Terça-feira, 29 de janeiro de 2019 - 10h42
Que crime cometeu o povo
trabalhador de Porto Velho para merecer tal castigo? Se revoltou contra o
serviço de transporte público e quebrou tudo? Não. Nada disso. Ordeiro e
pacífico, vem se submetendo a todas as mazelas e valores de passagens sem tocar
fogo sequer num pneu.
Parece ser esse o seu crime: a
passividade que, agora, está sendo castigada. Ir à pé para o trabalho ou pagar
a extorsão de táxis, serviços compartilhados e de aplicativos é, de fato, um
grande castigo.
O fato é que desde o governo
de Mauro Nazif este desastre vem sendo construído. Lembram quando ele,
mostrando demagógica valentia, reincidiu os contratos das empresas de ônibus,
anunciando uma licitação que atrairia grandes empresas e investidores já
interessados Brasil afora e prometendo o céu sobre rodas?
Foi pura mentira, enganação,
encenação. Quem apareceu foram empresários locais sem experiência no ramo.
Viram uma oportunidade de ganhar dinheiro aqui mesmo, junto aos seus negócios,
constituíram o Consorcio Sim, assumindo empregados e veículos velhos. E o
resultado está aí.
Nem os executivos públicos nem
os vereadores – fiscais(relapsos) do Poder Executivo -, andam à pé debaixo de
chuva e de sol para trabalhar. Se locomovem em veículos climatizados pagos
direto ou indiretamente por aqueles que andam a pé. Esse mundo é Justo?
Enquanto se discute medidas
jurídicas, prazos e etc, todos sofrem. Imagine o doente que depende (a maioria)
do transporte público. A mulher que vai parir e o consumidor quem precisa ir a
uma loja qualquer comprar um produto ou comida. Todos pagam o pato. Até o
comércio que ver minguar os frequentadores.
A todos está sendo aplicado o
castigo.
Cacoal viveu, recentemente,
situação muito parecida. A prefeita Glaucione não se intimidou. Utilizou um
remédio jurídico/administrativo e resolveu o problema.
Aqui, o executivo pode fazer a
mesma coisa e tirar do sofrimento o povo a quem prometeu e pediu: “deixa eu
cuidar de você”. Após isso, que é urgente, dar-se-á andamento ao processo
licitatório, algo demorado, mesmo que já esteja com etapas adiantadas.
Mas hoje, agora, carece de
solução prática: ônibus nas ruas. Nem que tenham de confiscados e dirigidos por
condutores do 5º Bec, por exemplo. É só querer e fazer. Ou deixou de ser
serviço essencial?
O mesmo povo que agora está
sendo castigado, castigará no próximo ano, a passividade de quem tem a
obrigação de agir e fazer. E não faz.
Osmar Silva – Jornalista –
Presidente da Associação da Imprensa de Rondônia-AIRON – sr.osmarsilva@gmail.com
– WhatsApp 99265.0362
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