Sexta-feira, 22 de abril de 2011 - 20h50
Vamos ser francos: ninguém agüenta mais ouvir explicações do prefeito Roberto Sobrinho e dos seus secretários sobre a quantidade de obras iniciadas e paralisadas. Ninguém agüenta mais ouvi-los desfiar a mesma ladainha. Ninguém agüenta mais promessas que, sabemos, todos sabem, e eles mais que nós, não serão cumpridas. Então vem a pergunta: será que estão achando que estão conseguindo enganar alguém?
Quem agüenta passar na esquina da Avenida Rio de Janeiro com Avenida Mamoré e ver parada a construção da Unidade de Pronto Atendimento-UPA prometida em festa na Rua União, na Zona Leste, da cidade por ninguém menos que o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com recursos do PAC conduzido pela então ministra Dilma Roussef? E o da Zona Sul e o de Jacy-Paraná? Todos para serem inaugurados entre março e abril para desafogar a rede estadual de saúde. Mas em que ano mesmo?
Quem agüenta passar na Avenida José Vieira Caula e ver – já se acabando, deteriorando, derretendo e dilapidado – o conjunto habitacional do Programa Nossa Casa Nossa Vida com que tantos sonharam, correram, se inscreveram se cadastraram e até agora nada? Em quais abrigos estão estas pessoas cujas casas o Rio Madeira ocupou com suas águas barrentas? Também, este núcleo, iniciado com dinheiro do PAC.
Quem agüenta passar na Avenida Calama e ver o Instituto Federal de Ensino Tecnológico-IFET parado há meses, deixando à deriva milhares de jovens que poderiam estar sendo preparados para ocupar os postos de trabalho que empresas estão oferecendo aqui e no Brasil inteiro? Obra pela qual tanto a professora Fátima Cleide se empenhou?
Quem agüenta passar todos os dias por caminhos e desvios mal cuidados por conta de pontes e viadutos que não são concluídos nunca? Por marginais inconclusas, e sem sinalização que enlouquecem o trânsito e o motorista?
Quem agüenta ver e ouvir essas autoridades sempre dando a mesma explicação, apontando os mesmos culpados – as empresas e as chuvas – e marcando novos prazos que não se cumprem? E as obras das avenidas Mamoré e Caula tantas vezes prometidas e nunca reiniciadas, concluídas?
Quem agüenta ouvir o derramamento de loas ao prefeito toda vez que se apresenta nos mesmos programas de televisão e de rádio para dizer as mesmíssimas coisas? Quem agüenta, hein?
Antes não se resolvia as carências de Porto Velho porque não tinha dinheiro. Agora não se resolve porque tem dinheiro. Está faltando alguma coisa. E o povo sabe o que é.
Osmar Silva
Sr.osmarsilva@gmail.com
Fonte: Jornalista Osmar Silva/DRT 1035 - sr.osmarsilva@gmail.com
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