Domingo, 14 de abril de 2013 - 10h41
Sou um dos críticos do Roberto Sobrinho. Escrevi vários artigos apontando suas falhas. Mas também sou visceralmente contra a espetacularização que se fez com ele. E com tantos outros antes dele. E reprovo a atitude do agente da justiça que percorre a mídia vociferando promessa de rápida devolvê-lo rapidamente à cadeia. Sou a favor que se apure, prove, julgue, condene e, se condenado, pague à sociedade pelos danos que causou. Mas tudo a seu tempo, dentro das fronteiras da lei, do respeito às garantias individuais e à ampla defesa e, sobretudo, à dignidade humana. Então, a cadeia não é agora. Tem algum fato novo? E se tem, por que não mostrou antes?
Sou contra a PEC 37 que pode tirar do Ministério Público a estrela de xerife, seu poder investigativo. Sou a favor que tenha essa atribuição. Já prestou e prestará grandes serviços à sociedade no combate ao crime, principalmente os de colarinho branco. Mas sou contra a estratégia que praticam na defesa dessa prerrogativa. Ela é equivocada. É um tiro no pé. Não terão a opinião pública a favor. A terão contra.
A Polícia Federal trilhou esse caminho e se deu mal. As criticas às atitudes exacerbadas, desnecessárias e inócuas, submetendo e expondo cidadãos sob suspeitas à humilhação e degradação pública, com prisões e algemas, sob os holofotes da mídia previamente convidada, indignou a própria sociedade e retumbou nas críticas de todos os parlamento.
Sou contra a corrupção, para mim, dos mais graves crimes. Sou a favor do trabalho investigativo da Polícia Federal e do Ministério Público. Acho até que devem fazer muito mais. Tem muita coisa na cara e estes órgãos se fazem de cegos, surdos e mudos.
Mas também sou contra a destruição moral que se faz com pessoa que podem, ao final, ser inocentadas. E aí, quem vai pagar pelo prejuízo moral e material causado a esses cidadãos? Quem vai recolher as penas atiradas de cima do morro num dia de vendaval? Ninguém!
Sou contra esse egoísmo e arrogância estatal. Uma pessoa leva a vida inteira construindo uma imagem que, irresponsavelmente, é destruída num instante de regozijo da vaidade presunçosa de um agente público. A este, ao final, deveria ser imputado o crime doloso de homicídio. Afinal, sua atitude arrogante destruiu e matou uma vida, uma família, um negócio, um circulo de amizades e uma projeção de futuro. Não se busca reparação de lucro cessante! E a reparação de uma vida cessante? Hem! Quanto custa hem!!!
A raiva, a vingança, o rancor nunca foram bons conselheiras. No serviço público, principalmente da área da justiça, o senso comum espera a serenidade da isenção. O equilíbrio do tratamento igualitário, justo e honesto. O agente público não pode ser movido por empatia. Quando assim procede, expõe sua deficiência e desqualificação. Pode até ter chegado ao cargo por méritos intelectuais. Mas espiritualmente não está pronto. Não alcançou a maturidade. E carece dela para ser probo e justo.
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