Sexta-feira, 28 de novembro de 2014 - 13h19
Robson Oliveira
Expectativa
Alguns parlamentares estaduais, em particular os que não conseguiram a reeleição, vivem a expectativa real de serem alvos de uma operação policial perto do Natal com a decretação de confinamentos. Desde que o Ministério Público estadual interferiu por recomendação para que o estado abstivesse de liberar emendas destinadas à farra de shows no estado, deputados envolvidos na tramoia para sangrar o erário sabem que há uma investigação em curso que pode estourar a qualquer momento.
Desdobramento
Na entrevista concedida pelos dirigentes das instituições responsáveis em desarticular a suposta quadrilha encravada nas entranhas da administração do atual governo e que culminou com a operação policial denominada ‘Plateias’, é possível avaliar que a economia das palavras e das informações dos investigadores significa novos desdobramentos dos fatos apurados.
Prisões
Quem criticou o número enorme de policiais utilizados na operação “Plateias” para poucas prisões, a exemplo das críticas feitas por Gilvan Ramos em emissoras de rádios da capital, coloque a barba de molho porque tudo indica que novas prisões estão para ocorrer antes do recesso do judiciário. A coluna ouviu algumas fontes e está em condições de deduzir que o pior ainda estar por vir.
Pauta
Entram na pauta do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, nos próximos dias, os primeiros processos que pedem a cassação da chapa ao Governo de Rondônia encabeçada por Confúcio Moura (PMDB). Dos quatro processos conclusos para julgamento, um deles, envolvendo abuso de poder político no âmbito da Secretaria Estadual de Educação, pode passar a fio a reeleição governador. Embora os demais não sejam menos problemáticos. Confúcio Moura já foi avisado por assessores do risco da cassação.
Sufocando
O governador agiu rápido para evitar que a Assembleia Legislativa colocasse em votação seu afastamento investigando a suposta quadrilha que operava no governo e desbaratada pela operação “Plateias”. Para evitar o afastamento, o governador contou com a preciosa colaboração de Ana da 8, Flávio Lemos, Luisinho Goebel, Maurão de Carvalho, Lebrão, Epifânia Barbosa, Edvaldo Soares, Jean Oliveira, Kaká Mendonça, Adriano Boiadeiro, Tucura, Zequinha Araújo, entre outros, envolvidos com algum suposto malfeito ou investigados.
Fraude
Na investigação ficou constatado que o Governo do Estado criou 800 cargos comissionados com o objetivo de destiná-los aos deputados estaduais que formam a base de sustentação política do governador Confúcio Moura. Documento no poder da polícia faz constar uma lista de pessoas contratadas com a identificação ao lado das iniciais do parlamentar que indicou o contratado e a fraude foi confirmada na delação premiada feita por José Batista, sabidamente então homem de confiança de Confúcio e Assis. O que comprova que tinham certeza da impunidade.
Colaboradores
Não passou despercebido aos jornalistas o número enorme de cabos-eleitorais (denominados pelo candidato a reeleição Confúcio Moura de colaboradores) que vestiam camisetas amarelas (de marcas caras) para acompanhar o candidato peemedebista sob um sol escaldante, pelas ruas empoeiradas e esburacadas da capital. Revendo fotografias é possível identificar que a maioria ocupa cargos de livre nomeação e muitos são os mesmos identificados como apaniguados de deputados estaduais. Todos retratados no facebook e multiplicados nas páginas. Basta verificar.
Cabos-eleitorais
Na época alguns órgãos de imprensa revelavam que muitos dos “cabos-eleitorais” eram ocupantes de cargos comissionados. O vice de Confúcio, o Pereirinha, chegou a ser gravado em flagrante defendendo a exoneração daquele servidor de confiança que resistisse em se engajar na campanha do 15. Está explicado, em parte, o uso indevido da máquina, caso seja comprovado que esses oitocentos cargos foram utilizados de forma indevida. Entretanto, a gravação do vice cobrando as demissões e as fotos postadas nas redes sociais falam por si.
Tartaruga
Apesar de quase dois anos perdidos com um mandato travado e inoperante, o prefeito da capital, Mauro Nazif, decidiu mexer na equipe e tentar impulsionar a administração para reverter a imagem de incompetente. É um começo, visto que Dr. Mauro é criticado por todas as camadas da população. São dois anos sem uma obra que marcasse a administração municipal. O pior é que até as mudanças prometidas no primeiro escalão estão a passo de tartaruga. As trocas de auxiliares atingirão a SEMOB, SEPLAN, CULTURA, SEMUSP, entre outras.
Esclarecimento do SEBRAE assinado por Cléris Jean Kussler:
“A propósito das informações veiculadas por este site na data de 25/11/2014, na coluna “Resenha Política” de autoria de Robson Oliveira; solicitamos que seja esclarecida/retificada a informação quanto à vinculação profissional do senhor Francisco de Assis ao SEBRAE/RO. Francisco de Assis deixou de fazer parte do quadro funcional da instituição desde a data de 12/06/2014”. Registro devidamente feito. Porém...
Tréplica
O SEBRAE não nega a informação dada na coluna de que Francisco de Assis, cunhado de Confúcio Moura e preso sob as suspeitas de operar uma quadrilha nas entranhas do governo para desviar recursos públicos, serviu como assessor ao órgão até pouco tempo atrás. Por coincidência, dias antes da convenção do PMDB que homologou a candidatura a reeleição de Confúcio Moura.
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