Sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 - 06h13
A todos que cantam que Porto Velho é sem eira nem beira
Bradamos: nossa paixão por esta Capital não é passageira!
E por mais que algum judas queira destruir a nossa cidade
Porto Velho é a Fênix que vai sempiternamente renascer
Esta terra não tombará diante daqueles que odeiam o Povo
Por isso preparem as lágrimas: a festa de vocês acabou!
Quando vocês resolveram nos entregar a feira do urubu
Situada na rua do pastoso Farquar, vimos seus olhos de tutu
Se alegrarem com os cifrões ganhos com o paço da imundície
Porque lá resplandece com clareza o lixo de toda a espécie
Bem no centro da Capital que mais recebe riquezas
Contemplamos o templo dos tapurus e das moscas
A todos que gostam do maravilhoso e vistoso Rio Madeira
Vimos milhões para vitalizar a histórica e triste Maria Fumaça
Mas foi incrível como o rei sem pudor gastou tanto dinheiro
Para mostrar na nossa cara que tudo restou do mesmo jeito
Na cidade em que os recursos chegaram em vagões lotados
Nem rodoviária ou fechamentos de valas, apenas o trânsito do caos
Do aterro sanitário à construção de casas populares: só desrespeito
Como se do outro lado o Povo não tivesse sentimento no peito
A sofrer sem parar as mazelas causadas pelos rotos homens
Que deveriam lutar diariamente para fazer uma nova cidade
Mas que têm como única luta encher o prato nos comensais rotineiros
Na verdade, são arquitetos da desgraça alheia que não têm remorsos
Porto Velho mostra, sem dó de ninguém, que é apenas uma visagem
A beleza por cá só aparece quando se faz a enganosa reportagem
No típico estilo de propaganda daquele desumano alemão de bigode
Contudo, tudo que aconteceu de ruim agora tem um outro quadrante
Agora, o caboclo na beira do Madeira olha o pôr-do-sol com alegria:
- Ei, José, cuidado com a terra onde o sol emite luz quadrada
Saiba que a Endemia da corrupção que tanto mal nos fez
Está no Vórtice da maior depuração da nossa história recente
E agora, José, por onde fugirá: pelo cinismo ou pelos viadutos?
A população responde que tem uma autêntica idéia
Mas pena que a resposta não faria rima com cadeia...
Eis a Operação Respeitem Porto Velho!!!
No infortúnio da solidão atroz, o jeito é quedar-se nu com a mão no bolso, olhando para as impassíveis paredes que miram, espiam a gente até de rabo
Um dia da caça, outro dos “povos novos”, de Darcy Ribeiro
Num primeiro voo de radiofusão para além das plagas amazônidas, a Música Popular de Rondônia começou a ser mostrada na Rádio BBmusic, da cidade Búzi
As lágrimas internacionais que choraram a morte do poeta
A democracia voltou a ser ameaçada no país cujo nome é uma homenagem a Símon Bolívar, o Libertador das Américas. Com essa última quartelada, já são
Os homens do poder sempre passarão; o bom humor, passarim!
Apesar do vazio cultural, da perda irreparável para o humanismo e para a criatividade brasileira e do profundo incômodo emocional provocado pela par