Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Serpa do Amaral

Francisco Meireles: HUMANISMO DE PAI PRA FILHO


Chegando à terra nova, Cabral, talvez confuso, pensando estar na Índia, chamou aos aborígenes de "índios". O apelido pegou. 

Eram cerca de 4 milhões. Hoje restam pouco mais de 300 mil.  Aos poucos foram sendo dizimados em nome do progresso e da civilização. 

Em meio a esse processo histórico, uma grande alma, um Mahatma, surgiu aqui na Amazônia: Francisco Meireles. Grande sertanista amazônida que aparece aqui com seu filho, também sertanista por herança do pai. Apoena Meireles, fruto do amor de Francisco Meireles com uma índia.

O Pai é nome da principal biblioteca do Estado.Francisco Meireles:  HUMANISMO DE PAI PRA FILHO - Gente de Opinião

O Filho tombou fuzilado numa agência do Banco do Brasil, no centro de Porto Velho, dia 10 de outubro de 2004.

O Grande Sertanista plantou, de pai pra filho, o humanismo na alma de Apoena, mas não contava que a barbárie a ceifasse tão cedo. 


                                                                         

Apoena e seu pai, F. Meireles


Fonte: Antônio Serpa do Amaral Filho

 

 

 

 

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

Gente de OpiniãoQuinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Diálogos insanos da pandemia

Diálogos insanos da pandemia

No infortúnio da solidão atroz, o jeito é quedar-se nu com a mão no bolso, olhando para as impassíveis paredes que miram, espiam a gente até de rabo

Um dia da caça, outro dos “povos novos”, de Darcy Ribeiro

Um dia da caça, outro dos “povos novos”, de Darcy Ribeiro

Num primeiro voo de radiofusão para além das plagas amazônidas, a Música Popular de Rondônia começou a ser mostrada na Rádio BBmusic, da cidade Búzi

As lágrimas internacionais que choraram a morte do poeta

As lágrimas internacionais que choraram a morte do poeta

A democracia voltou a ser ameaçada no país cujo nome é uma homenagem a Símon Bolívar, o Libertador das Américas. Com essa última quartelada, já são

 Os homens do poder sempre passarão; o bom humor, passarim!

Os homens do poder sempre passarão; o bom humor, passarim!

Apesar do vazio cultural, da perda irreparável para o humanismo e para a criatividade brasileira e do profundo incômodo emocional provocado pela par

Gente de Opinião Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024 | Porto Velho (RO)