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Serpa do Amaral

Francisco Meireles: HUMANISMO DE PAI PRA FILHO


Chegando à terra nova, Cabral, talvez confuso, pensando estar na Índia, chamou aos aborígenes de "índios". O apelido pegou. 

Eram cerca de 4 milhões. Hoje restam pouco mais de 300 mil.  Aos poucos foram sendo dizimados em nome do progresso e da civilização. 

Em meio a esse processo histórico, uma grande alma, um Mahatma, surgiu aqui na Amazônia: Francisco Meireles. Grande sertanista amazônida que aparece aqui com seu filho, também sertanista por herança do pai. Apoena Meireles, fruto do amor de Francisco Meireles com uma índia.

O Pai é nome da principal biblioteca do Estado.Francisco Meireles:  HUMANISMO DE PAI PRA FILHO - Gente de Opinião

O Filho tombou fuzilado numa agência do Banco do Brasil, no centro de Porto Velho, dia 10 de outubro de 2004.

O Grande Sertanista plantou, de pai pra filho, o humanismo na alma de Apoena, mas não contava que a barbárie a ceifasse tão cedo. 


                                                                         

Apoena e seu pai, F. Meireles


Fonte: Antônio Serpa do Amaral Filho

 

 

 

 

 

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