Terça-feira, 4 de dezembro de 2007 - 14h20
Chegando à terra nova, Cabral, talvez confuso, pensando estar na Índia, chamou aos aborígenes de "índios". O apelido pegou.
Eram cerca de 4 milhões. Hoje restam pouco mais de 300 mil. Aos poucos foram sendo dizimados em nome do progresso e da civilização.
Em meio a esse processo histórico, uma grande alma, um Mahatma, surgiu aqui na Amazônia: Francisco Meireles. Grande sertanista amazônida que aparece aqui com seu filho, também sertanista por herança do pai. Apoena Meireles, fruto do amor de Francisco Meireles com uma índia.
O Pai é nome da principal biblioteca do Estado.
O Filho tombou fuzilado numa agência do Banco do Brasil, no centro de Porto Velho, dia 10 de outubro de 2004.
O Grande Sertanista plantou, de pai pra filho, o humanismo na alma de Apoena, mas não contava que a barbárie a ceifasse tão cedo.
Apoena e seu pai, F. Meireles
Fonte: Antônio Serpa do Amaral Filho
No infortúnio da solidão atroz, o jeito é quedar-se nu com a mão no bolso, olhando para as impassíveis paredes que miram, espiam a gente até de rabo
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