Terça-feira, 11 de março de 2008 - 12h48
Depois de ter derrubado o sítio residual do antigo Mercado Municipal sem fazer nenhuma consulta a ninguém, a administração Roberto Sobrinho dá uma guinada democrática radical de 180 graus, muda de estilo e começa a convocar pessoas representativas de setores da produção artístico-cultural para discutir a utilização das salas do prédio do Mercado Cultural que está sendo construído na área onde ficava o famoso "Bar do Zizi", defronte ao Palácio do Governo. O novo tom da gestão petista é de amplo diálogo com os produtores culturais, em busca do compartilhamento de decisões administrativas para o setor. É a prática da democracia que o PT sempre defendeu nas ruas e praças do país.
Na última sexta-feira, dia 07.03, o presidente da Fundação Cultural Iaripuna, Júlio Yriarte, convidou representantes de diversos segmentos da comunidade artística para em parceria definir as atividades que serão desenvolvidas nas oito salas do novo point
cultural de Porto Velho. Segundo Yriarte, a utilização das salas deveria se pautar pela fomentação da cultural local e pela perfeita harmonia e integração geo-ambiental ao complexo formado pelo Palácio Getúlio Vargas, prédio do antigo "Porto Velho Hotel" (Unir-centro) e Mercado Cultural. Além deste articulista, atenderam ao chamado o músico Paulinho Rodrigues, a teatróloga e atriz Sueli Rodrigues, o produtor cultural Luiz Antônio e o professor Emanuel Gomes. Participaram também o Presidente Júlio Yriarte, o Secretário Municipal de Desenvolvimento, José Carlos Gadelha e dois técnicos da Fundação.
O Maestro Júlio Yriarte declarou que o Bar do Zizi terá lugar garantido no novo prédio, inclusive com serviço de choperia. O pátio interno da edificação abrigará os projetos de produção musical e teatral. Os representantes dos setores culturais ouviram uma minuciosa exposição do secretário Carlos Gadelha sobre a composição arquitetônica do Mercado Cultural e foram convidados a conhecer e debater também os projetos da Praça Aluízio Ferreira, do Complexo Beira-Rio e da restauração dos galpões da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Depois de horas de reunião, os debatedores ofereceram às seguintes sugestões à administração municipal, quanto à utilização das salas do Mercado Cultural:
A Sala 01 será destinada ao Escritório de Relacionamento da Fundação Iaripuna
Sala 02 funcionará uma Sorveteria com prevalência de sabores regionais
Na Sala 03 terá uma Livraria com exposição de bens culturais da Produção em Geral
O Museu de Imagem e Som ocupará as Salas 04 e 05, em ambientes geminados.
A Sala 06 abrigará Culinária Regional (restaurante ou lanchonete onde serão servidas comidas típicas da cultural local)
Sala 7. Biblioteca/Sala de Leitura
* nesta biblioteca haverá lugar de destaque para a produção literária regional,
com destaque para livros raros.
* haverá ainda uma sala para leitura e estudo.
Sala 8. Venda de Artesanato Regional e Souvenir
Fonte: Serpa do Amaral
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