Segunda-feira, 30 de abril de 2012 - 12h22
Operários abandonados pela WPG/ESBR-Camargo Correa-Suez nas obras da usina hidrelétrica de Jirau vivem agora uma outra situação de abandono, desta vez, segundo eles, provocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia/Sticcero, que suspendeu o pagamento da alimentação e estadia dos trabalhadores que se encontravam alojados no Hotel Guajará, no centro da cidade, deixando os operários literalmente na rua. Apenas com a passagem doada pelo sindicato, um grupo de aproximadamente 15 operários já deixou o Estado, partindo à míngua, sem dinheiro para manutenção, sem os direitos trabalhistas recebidos e sem apoio da entidade sindical, que alega que esses trabalhadores não são da categoria do Sticcero. Os operários não recebem seus salários desde outubro do ano passado.
Segundo Leonardo Dias, um dos líderes do grupo que foi despejado, os operários pediram ao sindicato que os ajudassem até o próximo dia 03 de maio, quando o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região julgará o dissídio coletivo que está tramitando naquela corte de justiça, havendo, segundo ele, uma grande possibilidade de obter uma sentença positiva da corte trabalhista, mas receberam resposta negativa da entidade de classe. Neste último final de semana, 25 dos 60 operários estavam com suas malas e pertences na calçada do Hotel Guajará, portando apenas a passagem de volta para seus lugares de origem. O líder Leonardo declarou que os trabalhadores estão vivendo em condições de miserabilidade, com dívida de luz, água e mercearias em sua terra natal por conta do calote que o pool de empresas WPG/ESBR-Camargo Correa-Suez aplicou no grupo que prestou serviço na região onde está sendo construída a usina de Jirau, à distância de 100 quilômetros da capital. A Liga Operária tenta ajudar os trabalhadores, denunciando o caso à imprensa local e pedindo providência por parte do Ministério Público do Trabalho. Os operários disseram que foram duplamente abandonados: pela empresa WPG/ESBR e pelo presidente do sindicato Raimundo Soares da Costa, o “Toco”. Em assembléia eles deliberam que uma comissão de quatro trabalhadores ficará, de qualquer maneira, em Porto Velho para aguardar o julgamento da demanda judicial trabalhista e para representar os interesses dos seus companheiros de classe junto às empresas.
A presidência do sindicato alega que está pagando hospedagem e comida para os abandonados do Jirau desde do ano passado, que gastou mais de 600 mil reais com os trabalhadores e que o TRT é que deveria obrigar a empresa a arcar com as despesas dos seus antigos contratados. Raimundo Soares disse, ainda, que pretende construir uma nova sede de atendimento para os filiados ao sindicato e que a entidade vai precisar do dinheiro que vinha gastando mensalmente - cerca de 100 mil reais. “Esse pessoal está vinculado à Liga Operária, e ela só sabe bater no sindicato” – acrescentou ele.
Fonte: Antônio Serpa do Amaral Filho
No infortúnio da solidão atroz, o jeito é quedar-se nu com a mão no bolso, olhando para as impassíveis paredes que miram, espiam a gente até de rabo
Um dia da caça, outro dos “povos novos”, de Darcy Ribeiro
Num primeiro voo de radiofusão para além das plagas amazônidas, a Música Popular de Rondônia começou a ser mostrada na Rádio BBmusic, da cidade Búzi
As lágrimas internacionais que choraram a morte do poeta
A democracia voltou a ser ameaçada no país cujo nome é uma homenagem a Símon Bolívar, o Libertador das Américas. Com essa última quartelada, já são
Os homens do poder sempre passarão; o bom humor, passarim!
Apesar do vazio cultural, da perda irreparável para o humanismo e para a criatividade brasileira e do profundo incômodo emocional provocado pela par