Quarta-feira, 23 de maio de 2007 - 19h56
Estava eu ouvindo meu radinho de pilha sintonizado numa emissora local quando de repente, eis que de repente o "bichinho" quase pula da algibeira.
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Antes de entrar no mérito do assunto que estou querendo desenvolver...
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Devo esclarecer que a referida emissora estava promovendo um pit stop na esquina da Carlos Gomes com a Brasília.
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O pit stop era para promover o adesivamento de veículos com a frase "Sou a favor das Usinas do Madeira".
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Tivesse eu a verve poética e crítica do Pierrot Apaixonado, desenvolveria um artigo, daqueles que o leitor fica doido pra devorar num piscar de olhos, de cabo-a-rabo.
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Como ao contrário do Pierrot, sou a favor da construção das Usinas...
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E tenho certeza que se o seu Antônio Serpa do Amaral fosse vivo também seria.
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Quando ouvi no radinho de pilha o discurso inflamado de um cidadão que foi entrevistado pelos repórteres de plantão, no local do pit stop.
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O cidadão, ao ser questionado se era a favor da construção das usinas do Madeira...
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Ao tempo que se disse favorável a obra, descascou críticas em cima da Comissão Pró-Usinas.
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Acontece, dizia o cidadão ao microfone da emissora...
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Que tudo que estão fazendo em Porto Velho, em prol da obra, não quer dizer nada.
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Aliás, não vai mudar a opinião de nenhum ministro ou ministra, ou mesmo de qualquer autoridade que é contra a construção das usinas.
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Porque gastar tanto dinheiro com panfleto, adesivo, folder, divulgação escritório, telefone etc...
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E não sair aqui de Porto Velho?
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Indagava o homem aos berros.
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Meu radinho quase teve um troço, tantos eram os impropérios contra a tal Comissão em Pró-Usinas.
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Não sou contra a construção das Usinas, dizia o cidadão, sou contra essa "palhaçada" que estão fazendo aqui em Porto Velho.
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Isso não vai dar em nada.
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Porque não pegarmos esse dinheiro que está sendo gasto com todo esse material de divulgação, juntar mais um pouco e fretar alguns ônibus e levar o povo até a Praça do Três Poderes?
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Lá sim, nossa voz será ouvida.
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O clamor do nosso povo será ouvido por quem tem o poder de liberar a construção das usinas.
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Porque não convocarmos os prefeitos dos 52 municípios e solicitar que cada um frete pelo menos 3 ônibus, para levar o povo até a Praça dos Três Poderes em Brasília.
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Seriam 156 ônibus, vamos dizer que cada ônibus leve apenas 40 pessoas, seriam mais de 6 mil pessoas, com bandeiras, apito, cartazes, faixas, mostrando a quem de direito que a maioria do povo de Rondônia é a favor da construção das usinas.
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Temos que concordar com o cidadão que se manifestou durante o pit stop daquela emissora de rádio.
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Esse negócio de fazer pit stop, distribuir panfleto pelas ruas de Porto Velho não está repercutindo em nada.
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O negócio nem é a Praça dos Tres Poderes...
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É levar esse povo para a porta do Ministério do Meio Ambiente e mostrar à ministra que nosso povo quer a construção das usinas.
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E que nosso povo sabe que os bagres, dourado, surubin, caparari, pirara, filhote, barba chata, mandi e jaú são bastantes robustos que escaparam ao assoreamento do Madeira e seus afluentes provocado pela exploração do ouro no Madeira.
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Superaram o MERCÚRIO que foi jogado dentro do rio Madeira pelos garimpeiros de ouro.
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Que esses bagres, ainda hoje são atrações culinárias nos melhores restaurantes do sul "maravilha" e até da Europa.
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E que beradeiro que se preza, o mais que come é um filhote ou surubin.
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Peixe bom pra beradeiro é jatuarana, tambaqui, pirapintinga, tucunaré, jaraqui e curimatã todos peixes de escama.
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Quem gosta de peixe liso (ou de couro, é quem não sabe o que é bom em se falando de peixada.
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Quem gosta de peixe liso é quem não sabe "catar" espinha.
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Quem gosta de peixe "liso" é Pierrot e ainda por cima Apaixonado!
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