Quarta-feira, 11 de outubro de 2017 - 21h24
Conheci o jovem Vinícius Raduan, na cidade de Marília/SP, no curso de Direito em que fui professor. Anos depois tive a satisfação de encontrá-lo em Rondônia, na UNIR, onde também fui docente no curso de Direito.
O que sempre me chamou atenção, ainda na condição de meu aluno, foi a assiduidade, a cortesia e o envolvimento extremo com o curso que fazia naquela época. Com o tempo descobri novas qualidades e habilidades: a memória, a criatividade, a extrema honestidade na defesa dos direitos fundamentais e das minorias.
Não se trata aqui de vislumbrar apenas as qualidades acadêmicas, mas, sobretudo, de verificar que somos o que somos em todos os lugares. Isto é, aquele jovem, hoje docente da Universidade Federal de Rondônia, levou os aprendizados para as ações concretas de sua vida.
No debate público não se furtou a ocupar espaços relevantes e exigentes à melhoria da qualidade de vida do seu povo de nascimento. Quero dizer, com isto, que sempre se bateu pela Política – em maiúsculo – para defender interesses republicanos.
Ao contrário da politica de interesses pessoais e de grupos especiais, apelidados de politicagem, o advogado e cientista social Vinícius Raduan jamais cedeu ao canto da sereia, nem foi picado pela mosca azul – como diz o povo.
A própria origem social e familiar poderiam lhe direcionar para, exclusivamente, cuidar de sua própria vida. Poderia apenas “olhar pra cima”, na esteira da condição social. Mas, vive – teimando, remando contra a maré – olhando para os lados, para baixo.
Porém, também olha para cima. Por que não?
O que importa é que, olhando para cima e para baixo, sem trava nos olhos, sem miopia, construiu sua visão de mundo sem ideologias fáceis. Por exemplo, brilhante como sempre fora, poderia facilmente (no que seria frágil) defender a meritocracia.
Isto não o fez e não faz. Pois, não há que se defender meritocracia no reino das necessidades. No Brasil, não há mais deveres a serem exigidos de pobres e de miseráveis. Afinal, nunca tiveram direitos de fato.
Em sua Luta pelo Direito urge requerer a Justiça Social. Será que alguém de bom senso será contra isso? Alguém em sã-consciência é contra os direitos humanos se aí se entende a defesa da dignidade da pessoa humana?
Por fim, lembro que sem um superávit no processo civilizatório não há relação política emancipatória. Sem direitos humanos (leia-se Declaração Universal dos Direitos Humanos) não há Política. Sem Política não há que se falar em Humanidade.
Esta é a experiência de vida de Vinícius Raduan até o momento presente.
E nisto tem meu apoio incondicional, como pessoa, docente, amigo e político. Lembrando-se que todos somos “animais políticos” – ou não somos humanos em dignidade.
É como voto, porque sempre voto na Política. Maiúscula!
Vinício Carrilho Martinez (Pós-Doutor em Ciência Política)
Professor Associado da Universidade Federal de São Carlos – UFSCar/CECH
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